'Charlie, Charlie', uma brincadeira muito séria

A brincadeira pode parecer fascinante e atraente aos olhos dos garotos, e pode até sugerir que o Mal não faça tão mal, mas o efeito é devastador

Fonte: Guiame, Bruno dos SantosAtualizado: terça-feira, 2 de junho de 2015 às 16:45
Charlie Charlie
Charlie Charlie

Há uma brincadeira viral, replicada pelas redes sociais e sites ao redor do mundo, chamada: Charlie Charlie Challenge (desafio do Charlie Charlie). A idéia é invocar um “suposto" espírito de um garoto mexicano que foi assassinado de maneira trágica e que ao ser invocado responde num tabuleiro composto de dois lápis colocados em forma de cruz sobre uma folha de papel com as respostas "sim" ou “não" escritas na folha.

Os vídeos contendo a brincadeira se espalharam rapidamente pela internet, assustando pais, impressionando crianças e divulgando a brincadeira, que segundo a mídia especializada em cinema, consiste na divulgação do filme “A Forca”, uma co-produção dos estúdios Warner Bros, responsável por franquias como Atividade Paranormal e Sobrenatural.

O fato é que desde as mais remotas civilizações, a invocação de espíritos sempre fez parte da curiosidade natural ao oculto. O homem sempre questionou e buscou o acesso ao mundo sobrenatural por caminhos supostamente válidos, a partir de experiências religiosas ou místicas transmitidas pelas gerações.

Recentemente alunos de algumas escolas no Brasil, passaram mal após a brincadeira, sendo alegado por alguns psicólogos, a possibilidade de uma histeria coletiva, por conta do suspense, apreensão e especulação que o jogo levanta. É como uma espécie da famosa tábua Quija, porém mais contemporânea.

Apesar de inúmeras explicações "científicas" propondo que tudo seja uma questão de física pura, e que a gravidade eventualmente atrairá a ponta de uma das canetas para baixo. Precisamos considerar alguns pontos.

1. Quem desenvolve a sua espiritualidade pautado na Bíblia, precisa saber que a Bíblia se posiciona em relação ao oculto e místico. Ela afirma que isto é uma pratica “repugnante" em relação à Deus. Além do mais, é uma grande janela de oportunidade para a manipulação do mal em relação às pessoas. (Deuteronômio 18:10-12).

2. O objetivo de espíritos obsessores (classificado na teologia como “demônios" ou "espíritos maus”) é criar “armadilhas" para cativar pessoas em práticas ocultistas e fazê-las idolatrar ou servir a vontade destes espíritos.

3. Há um relato no Novo Testamento, que na cidade de Éfeso, ao compreenderem que as Escrituras condenavam tal prática, seus moradores queimaram farto material de ocultismo que possuíam (Atos 19:19-20).

4. Por último há um movimento sutil acontecendo e minando a mente de crianças e adolescentes, persuadindo e influenciando a encontrarem uma identidade mistica. Não é a toa que os maiores best-sellers estão relacionados com a práticas ocultistas e esotéricas, como Harry Porter, por exemplo.

A brincadeira pode parecer fascinante e atraente aos olhos dos garotos, e pode até sugerir que o Mal não faça tão mal, mas o efeito é devastador. Além de criar uma geração infantilizada no aspecto da fé, estes sintomas simbolizam o fim dos tempos e tratam com superficialidade assuntos profundos e sérios que podem prejudicar a vida e o desenvolvimento de famílias inteiras.

Tenha uma conversa com seu filho(a) sobre isso! A premissa aqui é a mesma para toda brincadeira de mau gosto. "Jamais brinque, com quem não sabe brincar". E cá entre nós, os demônios não estão de brincadeira não!

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