“Aqueles que tornam impossível uma revolução pacífica tornam inevitável uma revolução violenta.” J. F. Kennedy. A história tem mostrado que Kennedy tem alguma razão em sua afirmação. Olho para os lados e o que mais vejo são pessoas cansadas praticamente em todos os segmentos.
Cansadas de serem enganadas, iludidas, passadas para trás, exploradas, manipuladas. Ser massa de manobra cansa, mais dia, menos dia, o cansaço começa a pensar em revolução. Porém, se formos olhar atentamente para a história das revoluções, perceberemos que em sua maioria todas foram frustrantes em termos de resultados pretendidos. Serviram apenas para mudar os nomes daqueles que mandavam no poder.
Voltando ao pensamento de Kennedy, o problema é que vivemos num mundo de injustiças cada vez mais escrachadas. Os povos de praticamente todas as nações assistem seus governantes lutando muito por si mesmos, todos criando leis para lhes garantir conforto, tranquilidade e segurança em meio ao caos que tenta sobreviver o mundo. É neste ambiente que revoluções são pensadas.
E são pensadas nos partidos políticos, nos grêmios estudantis das universidades, nas facções que mandam nas drogas, nos debates teológicos, nas igrejas, nos lares divididos, nas muitas noites escuras povoadas por vidas secas.
Inicialmente o que se sonha é com revolução pacífica, porém, frente a todos os obstáculos que vão surgindo, revoluções violentas são pensadas, planejadas, arquitetadas. Mas será este o caminho? Revoluções violentas normalmente sabemos como começam, mas não dá para calcular como terminam.
Certa noite, um líder religioso, procurou a Jesus. Seu desejo era experimentar e conhecer o reino de Deus que Jesus pregava. Aquele homem estava cansado dos seus rituais vazios, da sua religiosidade que já não satisfazia sua alma. Aquele homem sabia que algo muito errado estava acontecendo com ele, só não sabia identificar o quê. Então procurou a Jesus e ouviu do Mestre a intrigante palavra: “Se você não nascer de novo, nunca poderá entrar no reino de Deus.” João 3:3.
Com profundidade e sinceridade Jesus estava propondo a única revolução capaz de mudar o homem. Capaz de impactar positivamente a caminhada, dando nova, eficaz e definitiva direção. Leon Tolstói captou a essência das palavras de Cristo quando disse que “Só poderá haver uma revolução permanente se esta for uma revolução moral: a regeneração do homem interior.”
Dia 26 de outubro de 2019, no teatro do SPS (Seminário Presbiteriano do Sul), na Avenida Brasil na cidade de Campinas-SP, estarei participando da Conferência da BaseJ com o tema Revolução. Pela graça do Eterno estaremos ali das 9h às 22h sendo ministrados pelo irmão Mehdi, falando sobre Vida Revolucionária, o Paxtorzão Daniel Araújo, falando sobre Comunicação Revolucionária, o físico Tom Dias falando sobre Razão Revolucionária, o Projeto Sola, a Banda da Base e o Na Proa trazendo música de qualidade e eu, falando sobre Amor Revolucionário. Se desejar mais informações é só acessar basej.org.br.
Sim, muitos de nós já fomos atingidos por cansaços físicos e espirituais. Frente a tudo isso, qual tipo de revolução iremos abraçar? Aquelas que causam muito frisson, deixam rastros, machucam e ferem, ou aquela que veio pra durar eternamente?
Edmilson Ferreira Mendes é teólogo. Atua profissionalmente há mais de 20 anos na área de Propaganda e Marketing. Voluntariamente, exerce o pastorado há mais de dez anos. Além de conferencista e preletor em vários eventos, também é escritor, autor de quatro livros: '"Adolescência Virtual", "Por que esta geração não acorda?", "Caminhos" e "Aliança".
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