O Amor: o maior de todos os argumentos

Jesus nos amou mais do que si mesmo. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós.

Fonte: Guiame, Hernandes Dias LopesAtualizado: terça-feira, 29 de março de 2016 às 19:31
Amor e Cruz
Amor e Cruz

“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34,35).

Francis Schaeffer definiu o amor como a apologética final, o argumento irresistível e irrefutável. Jesus está no cenáculo, dando suas últimas instruções a seus discípulos, quando falou para eles sobre esse novo mandamento. Três verdades são aqui destacadas:

Em primeiro lugar, o amor é o maior de todos os argumentos pela sua natureza. “Novo mandamento vos dou…”. Amar ao próximo era um mandamento antigo. Era a própria essência da lei de Deus e o seu cabal cumprimento. Porém, Jesus fala de um novo mandamento, porque trata do amor sob uma nova perspectiva. A lei ensinava a amar o próximo como a si mesmo, mas aqui Jesus vai além e fala de um amor transcendente, que ultrapassa a fronteira do amor próprio. Esse novo mandamento fala de um amor que ninguém conhecia até então e ninguém podia praticá-lo senão pelo poder de Jesus e pela influência de seu exemplo. Não se trata do amor natural pelo próximo nem do amor que existe entre os membros de uma família. Esse amor é totalmente novo e, por isso, sua prática consiste na obediência de um novo mandamento.

Em segundo lugar, o amor é o maior de todos os argumentos pelo seu exemplo. “… que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei…”. Até então o homem conhecia o amor ao próximo como a si mesmo. Esse amor tinha limites e era regulado pelo amor a si mesmo. Jesus, porém, nos amou mais do que si mesmo. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós. Ele nos amou e deixou a glória para habitar entre nós. Ele nos amou e vestiu pele humana e calçou as sandálias da humildade para servir-nos. Ele nos amou e andou por toda a parte fazendo o bem, libertando todos os oprimidos do diabo. Ele nos amou e por nós foi perseguido, traído e torturado. Ele nos amou e levou sobre si os nossos pecados, não levando em conta a ignomínia da cruz, pela alegria que lhe estava proposta. Ele nos amou e suportou morte e morte de cruz para nos dar a vida eterna. Ele nos amou se fez pecado por nós, para que nós fôssemos justificados. Ele nos amou e foi feito maldição por nós para que nós fôssemos benditos eternamente. Se ele nos amou e deu sua vida por nós, o amor consiste em amarmos aos nossos irmãos e darmos nossa vida por eles (1Jo 3.16).

Em terceiro lugar, o amor é o maior de todos os argumentos pelo seu resultado. “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. O amor vivido entre os irmãos transborda para além dessa fraternidade e alcança o mundo. O amor entre os irmãos tem um profundo impacto evangelístico. Quando o mundo olha para nós e vê o amor vivido mais do que o amor falado, precisa se curvar à realidade inegável de que somos discípulos de Jesus, aquele que por amor, sendo Deus se fez homem, sendo Senhor se fez servo, sendo rico se fez pobre. O amor é o sermão pregado aos olhos. O discurso do amor impacta mais os corações do que carradas de palavras desprovidas dele. O amor é a maior defesa do nosso discipulado. Não somos conhecidos como discípulos de Jesus pelo nosso conhecimento nem mesmo pelos nossos dons. Somos conhecidos como seus discípulos pelo amor. O amor é a prova dos nove, o argumento mais poderoso, a apologética final. Aqueles que amam nasceram de Deus, pois Deus é amor. Aqueles que amam são filhos da luz, andam na luz e são luzeiros num mundo de trevas. Que o nosso amor uns pelos outros seja a maior evidência da nossa fé e a nossa mais eloquente pregação aos olhos do mundo.

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