O Jesus que você realmente precisa conhecer

À primeira vista, o currículo de Jesus parece bem simples... Mesmo assim, Jesus é uma figura extraordinária

Fonte: Guiame, Jean FrancescoAtualizado: segunda-feira, 15 de junho de 2015 às 13:46
Jesus curando uma mulher _ Imagem ilustrativa
Jesus curando uma mulher _ Imagem ilustrativa

Jesus é a pessoa mais famosa em toda a história da humanidade. Para ele foram cantadas mais canções, sobre ele foram criadas mais obras e escritos mais livros do que para qualquer outra pessoa que já viveu neste mundo. Jesus se destaca tanto que até mesmo o tempo é medito em função do seu nascimento: nosso calendário é dividido entre os anos "antes (a.C) e depois de Cristo (d.C)". Nenhuma pessoa, nenhum exército e nenhuma nação mudou tanto a história da humanidade quanto Jesus.

E ainda hoje, Jesus continua popular e recebe o respeito e opiniões diversas em todas as áreas da nossa cultura. Jesus aparece em várias camisetas de famosos como Ashton Kutcher, Ben Affleck, Brad Pitt e Madona como: "Jesus is my Homeboy" – o que significaria, "Jesus é meu camarada". Jesus está na TV, nas rádios, nas tatuagens, nas crianças, nos adultos e velhos. Jesus está no cinema e em mais de 100 filmes já apareceu. Jesus aparece no mundo da música do rap dos Racionais, na Mpb de Roberto Carlos, até ao rock dos The Killers, Green Day, Bad Religion e U2, entre outros, pois a lista é longa. Nas melhores livrarias você encontra o que quiser ler sobre “Jesus”. Nos livros de autoajuda ele é sempre o melhor filósofo, psicólogo, empresário, vendedor, guru, líder – qualquer outra coisa que você possa imaginar – “que já existiu.”

No mundo dos esportes, Jesus também é famoso. Antes de entrar em jogo, milhares de jogadores fazem o sinal da cruz e parece que todas as vezes que alguém faz um gol agradece a Jesus com as mãos para o alto. E até parece que Jesus é fã de beisebol, pois há 12 jogadores de beisebol em ligas maiores e 62 em ligas menores com "Jesus" em seu nome.

Na política, ele também é citado, homens como Fidel Castro afirmam: “Nunca vi nenhuma contradição entre as ideias que sustento e as ideias daquele símbolo, daquela figura extraordinária [Jesus Cristo]”. Ou como diria Mikhail Gorbachev: “Jesus foi o primeiro socialista, o primeiro a buscar uma vida melhor para a humanidade.” Malcom X disse que “Cristo não era branco.”

Embora Jesus seja hoje tão famoso, a real história da sua vida não parecia render tanto assim não. Jesus nasceu há cerca de 2 mil anos atrás numa cidadezinha pobre e rural. Sua mãe, Maria, era uma adolescente pobre e solteira, ridicularizada por dizer que tinha ficado grávida por meio do Espírito Santo - a maioria das pessoas pensava que ela era uma “qualquer” que transou com o namorado depois de uma festa. Jesus foi adotado por um simples carpinteiro chamado José e passou os primeiros trinta anos de sua vida no anonimato, batendo martelo com seu pai.

Aos trinta anos Jesus iniciou seu trabalho público, que incluía pregar, curar os doentes, alimentar os famintos e socializar-se com os marginalizados, como pervertidos, bêbados e ladrões. Esse trabalho de Jesus durou somente três anos, pois ele foi condenado à morte por se declarar Deus. Ele morreu vergonhosamente pregado numa cruz, como milhares de pessoas antes e depois dele.

À primeira vista, o currículo de Jesus parece bem simples. Ele nunca viajou mais que algumas dezenas de quilômetros da sua casa. Nunca ocupou um cargo político, nunca escreveu um livro, nunca se casou, nunca praticou sexo, nunca fez faculdade e nunca visitou uma cidade grande. Ele morreu desabrigado e pobre.

Mesmo assim, Jesus é uma figura extraordinária. E eu acho incrível como algumas pessoas tem a desinteligência de não apenas pensar, mas afirmar, que todas religiões pensam a mesma coisa sobre Jesus. Não! As religiões do mundo não pensam e nem ensinam as mesmas coisas sobre Jesus, muito pelo contrário. Veja só:

As Testemunhas de Jeová dizem que Jesus não é Deus, mas Miguel, o arcanjo, um ser criado que se tornou homem. Os gurus da Nova Era veem Jesus como “um estado de consciência que todos podemos aspirar”. Edgar Cayce, espírita, disse que Jesus só se tornou o Cristo em sua décima terceira encarnação, depois de se livrar de seu carma ruim. O budismo prega que Jesus era apenas um homem iluminado, como Buda. O islamismo ensina que Jesus era um profeta inferior a Maomé.

Dalai Lama disse que Jesus “foi um ser completamente iluminado ou um ser que auxilia outros no caminho para a iluminação de realização espiritual elevada.” Gandhi disse: “Não posso atribuir divindade exclusiva a Jesus. Ele é tão divino quanto Krishna, Rama, Maomé ou Zoroastro.” E recentemente no Canadá existe uma religião ensinando que a palavra “Jesus” na Bíblia é um código para cogumelos alucinógenos que devem ser ingeridos antes de seus seguidores ficarem peladões e atearem fogo nas coisas.

E a pergunta continua ecoando: Quem realmente é Jesus? É tudo isso que já foi dito em uma pessoa só? Impossível. Dentre tantas coisas que foram ditas sobre Jesus, penso que a coisa mais apropriada é deixar o próprio Jesus falar dele mesmo. Quem Jesus disse ser? Quatro coisas que ele disse sobre si mesmo:

1. JESUS disse que desceu do céu para visitar a terra como homem. Em João 6.38 diz: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele me enviou.” Isso prova que Jesus é eterno, ele já existia antes de seu nascimento como homem. O próprio Deus se tornou "carne e osso" e viveu nesta terra. Como diz um dos pais da Igreja, Atanásio de Alexandria: “Ele se tornou o que somos para que fizesse de nós o que ele é.”

2. JESUS disse que era mais do que um homem bom. Acho que pouquíssimas pessoas duvidam que Jesus era um bom homem, porém, ele mesmo não dizia isso de si mesmo. Em João 5.18 lemos: “além de não obedecer à lei do sábado, ele afirmava que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se assim igual a Deus.”

Jesus confirmou várias vezes para as pessoas que ele era Deus. Jesus foi morto pelo crime de “blasfêmia”. Em Marcos 14.61-64 relata: “Jesus permaneceu em silêncio e nada respondeu. Outra vez o sumo sacerdote lhe perguntou: Você é o Cristo, o Filho do Deus Bendito? Sou, disse Jesus. E vereis o filho do homem assentado à direita do Poderoso vindo com as nuvens do céu. O sumo sacerdote rasgando as próprias vestes, perguntou: Por que precisamos de mais testemunhas? Vocês ouviram a blasfêmia.”

Em João 8.58-59 Jesus diz: “Eu lhes afirmo que, antes de Abraão nascer, Eu Sou! Então, eles apanharam pedras para apedrejá-lo, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.” Em João 10.30-33 Jesus também disse: “Eu e o Pai somos um. Novamente os judeus pegaram em pedras para apedrejá-lo, mas Jesus lhes disse: Eu lhes mostrei muitas obras da parte do Pai. Por qual delas vocês querem me apedrejar? Responderam os judeus: Não vamos apedrejá-lo por nenhuma boa obra, mas pela blasfêmia, porque você é um simples homem e se apresenta como Deus.”

3. JESUS disse que não tinha pecados, antes perdoava pecados. Em João 8.46 o próprio Jesus testifica: “Quem dentre vos me convence de pecado? Se digo a verdade, por que não me credes?” Jesus em várias ocasiões disse: “... os seus pecados estão perdoados” (Lucas 5.20, 7.48). Os judeus da época, espantados, diziam: “Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?” O pecado é um problema humano. Todos os pecados são cometidos contra Deus. Consequentemente, somente Deus tem poder para perdoar os pecados do homem. Jesus só podia perdoar pecados porque além de não ser pecador, ele era o próprio Deus.

4. JESUS ensinou as pessoas a orar a ele como Deus. Ele mesmo disse para orarmos em nome dele: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (João 14.13-14). Além disso, Jesus é adorado o tempo todo nos Evangelhos e nunca repreende seus adoradores.

Certamente muitas pessoas irão discordar dizendo: “Existem muitos caminhos para o céu... para Deus... para a fé.” Porém, não para Jesus. Para ele só existe um caminho que leva até o verdadeiro Deus: Ele mesmo, “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14.6). Como dizia uma musica antiga: “Você pode pegar a estrada do Rio a Salvador, Porto alegre não verá, mesmo que sincero for”.

Diante de tudo isso você pode tirar pelo menos três conclusões: 1. Jesus era um mentiroso; 2. Jesus era louco; 3. Jesus era Deus. Se, em primeiro lugar, você acredita que Jesus não é Deus, então precisa afirmar que ele é muito mentiroso, isto é, um pecador ruim igual a mim e a você. Ele não é bom mesmo! Por outro lado, se alguém que não é Deus diz que é Deus, certamente estamos nos referindo a um louco, lunático e sem noção. Agora, se você crê que Jesus não era mentiroso e nem um louco, você precisa assumir que ele, então, é Deus. Você pode querer se revoltar com ele por ser um cara muito mentiroso, louco ou prostrar-se aos seus pés e chama-lo de teu Senhor e Deus. Esse Jesus veio ao meu encontro e transformou a minha vida, eu quero que ele faça o mesmo contigo, quem é Jesus para você?

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