A teoria das batatas

A teoria das batatas

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:02
batatasSempre que eu chego do supermercado com a minha mãe, a gente guarda as compras juntas, e toda vez, quando estou guardando as batatas eu falo assim: Mãe, sei que falo isso toda vez, mas pelo amor, como a batata é feia! E isso se segue sempre assim, com minha indignação pela feiura das batatas. Mas em uma dessas tantas vezes, parei e pensei: Puxa, as batatas são feias, mas tudo que se faz com elas é muito bom (na minha opinião pelo menos); batata cozida, assada, recheada, frita, purê, rústica, e por aí vai. Não tem nada de ruim dentro da batata.
 
Isso pode nos levar a nossa primeira consideração, nunca julgar as aparências. Precisamos conhecer as pessoas, saber quem elas são, conviver com elas, compartilhar momentos, memórias e sentimentos antes de sair falando qualquer coisa. Podemos dar a impressão horrível de uma batata, mas talvez sejamos tão bons quantos as receitas dela!
 
Eu só tenho um porém com a batata, não dá pra comer ela crua. Crua ela é tão ruim quanto sua aparência; e se, por exemplo, ela for mal cozida e tiver partes cruas ainda, a parte toda cozida não se salva por aquele pedaço cru. A receita precisa ser bem feita, bem executada, até o último passo, até não ter nada de cru na batata.
 
Aqui temos nossa segunda consideração sobre a teoria das batatas. Elas precisam de transformação, de um componente que as faça diferente, saindo da sua forma crua e indo para a forma cozida, frita, assada e etc. E agora a relação das batatas com os humanos: nós também precisamos de um componente transformador, de algo que nos mude, que jogue fora esse velho e cru eu e nos transforme em um novo eu, que seja ele frito, assado e assim vai (cada um tem sua função). E claro, nesse ponto espero que você já tenha percebido que esse componente transformador é Deus.
 
Deus, o que falta tanto nos dias de hoje, não Ele em si, Ele sempre está aqui, mas cada um precisa querer, nascemos com o livre arbítrio, isso é inquestionável. Sem Ele não passamos de batatas cruas, feias e ruins. Mas com Ele podemos não só aprender a olhar a batata boa que existe em cada um, mas também podemos ser transformados na nova batata que queremos ser. 
 
Eu sei que soa meio engraçado, mas troque batata por pessoa, veja se agora encaixa melhor, pense um pouco e reflita que tipo de pessoa você tem sido e que tipo de pessoa você quer ser. Quando chegar aí vai entender que a transformação só será possível com Aquele componente que conversamos um pouquinho antes, Deus!
 
 
- Mariana Mendes
 

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