Ideologia de Gênero: A ambiguidade que contraria a natureza da criação

É animador saber que grande parte da sociedade tem posicionado firmemente contra esta proposta, que atenta contra um direito exclusivo das famílias.

Fonte: Guiame, Roberto de LucenaAtualizado: sexta-feira, 19 de junho de 2015 às 20:32
Roberto de Lucena é pastor da Igreja O Brasil para Cristo, deputado federal licenciado, Secretário de Turismo do Estado de São Paulo e da Frente Parlamentar Mista para Refugiados e Ajuda Humanitária.
Roberto de Lucena é pastor da Igreja O Brasil para Cristo, deputado federal licenciado, Secretário de Turismo do Estado de São Paulo e da Frente Parlamentar Mista para Refugiados e Ajuda Humanitária.

Nos últimos dias, temos visto parlamentares, pastores, famílias, psicólogos e até mesmo educadores - cristãos ou não - dando suas opiniões sobre a popularmente chamada 'ideologia de gênero' e sua inclusão nas escolas do país.

Em seu texto, ela apresenta conceitos um tanto ambíguos sobre questões ligadas à sexualidade e afirma que tem o objetivo de 'orientar' as instituições educacionais - inclusive de ensino fundamental - com relação a como se deve abordar o assunto com os alunos.

A ambiguidade a que me refiro encontra-se em trechos da proposta, que afirmam que a 'identidade sexual' da criança deve ser desenvolvida por ela mesma, apesar de já te-la definida desde sua formação, no ventre de sua mãe. Em suma: 'caberia à criança decidir se ela quer ser homem, mulher ou de qualquer outro gênero'.

A proposta que já havia sido derrubada em uma votação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, em abril de 2014 voltou agora em 2015, integrando os Planos Municipais de Educação (PMEs), em todo o país.

Apesar de haver um apoio de diversos movimentos a esta 'ideologia', é animador saber que grande parte da sociedade tem posicionado firmemente contra esta proposta, que atenta contra um direito exclusivo das famílias. Vemos o que tem acontecido em estados como São Paulo e Paraná, onde já decidiu-se em votação que o termo 'gênero' deve ser retirado dos (PMEs), o que significa que as escolas não poderão interferir no conceito de sexualidade aprendido pelas crianças.

Vale lembrar também que, além do absurdo de invadir o direito dos pais de educar seus próprios filhos com relação a temas como sexualidade, transferir à criança, o direito de decidir por ela mesma sobre 'qual gênero deveria seguir', seria o mesmo que desprezar a natureza da criação.

Creio que não vamos encontrar conceito mais claro e atual sobre este assunto que os próprios ensinamentos bíblicos (Gn. 1:27). O desenvolvimento da própria humanidade depende da união física entre homem e mulher. Faz-se claro que este 'conceito' instalado pela 'ideologia de gênero' é fruto de uma constante insatisfação humana, que se baseia em valores efêmeros, sem qualquer base sólida.

Encorajo a todas as famílias, aos psicólogos e educadores que acompanhem as notícias sobre o andamento desta proposta nas câmaras municipais e se posicionem com relação ao assunto, exigindo que o direito de ensinar valores e princípios aos seus filhos não seja violado por um projeto como este, que quer invadir os nossos lares de forma tão agressiva.

*Roberto de Lucena é pastor da Igreja O Brasil para Cristo, deputado federal licenciado, Secretário de Turismo do Estado de São Paulo e da Frente Parlamentar Mista para Refugiados e Ajuda Humanitária.

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