Centenas de milhares de pessoas vão às ruas de Roma para apoiar a Família tradicional

O manifesto gigantesco foi uma forma de responder ao projeto de lei, que visa reconhecer a união civil entre homossexuais no país. A votação do projeto está prevista para o início deste mês de fevereiro (2016).

Fonte: Guiame, com informações do Life Site NewsAtualizado: quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016 às 14:20

Enquanto o Parlamento Italiano se prepara para reconhecer dentro das "uniões civis" as uniões entre pessoas do mesmo sexo, uma multidão de centenas de milhares de pessoas se reuniu no Circus Maximus de Roma e nas ruas adjacentes no último sábado (30), para se manifestar a favor da família tradicional e dos direitos das crianças. Apesar de os organizadores da manifestação afirmara que quase dois milhões de pessoas participaram do evento, o conceituado jornal italiano 'La Stampa' informou que cerca de 300 mil pessoas estiveram no protesto.

O protesto gigantesco, apelidado de "Dia da Família", foi organizado pela 'Comissão em Defesa das Nossas Crianças' e teve como objetivo, frustrar uma tentativa do Partido Democrata e seus aliados, que buscam a concessão do reconhecimento legal das uniões homoafetivas, para permitir que homossexuais adotem seus "enteados" - isto é, os filhos de seus parceiros.

Os manifestantes expressaram sua preocupação de que tal medida permitiria que homossexuais firmem contrato com doadoras de óvulos e possam criar crianças que nunca saberão quem são suas mães e já nasceriam sem qualquer direito a uma família convencional.

"O útero não é um forno no qual um produto é fabricado!", disse Massimo Gandolfini, o principal porta-voz da grande Marcha à multidão reunida.

Classificando o projeto de lei como "destrutivo", Gandolfini advertiu que, se for aprovado, "haverá uma enorme confusão, com vários 'modelos de família', e as vítimas serão as crianças, porque a lei tem o poder de mudar a cultura de um povo".

A votação do projeto está prevista para o início deste mês de fevereiro (2016).

Notavelmente, os organizadores evitaram comentários críticos sobre o comportamento homossexual em si, porém diversos bispos católicos apoiaram a marcha, que foi liderada pelo cardeal Angelo Bagnasco, arcebispo de Gênova e presidente da Conferência Episcopal do país. Bagnasco defendeu o entendimento tradicional da família e dos direitos da criança.

"O verdadeiro bem dos filhos deve prevalecer sobre qualquer outra coisa", disse Bagnasco dias antes da marcha. "Eles são os mais fracos e mais vulneráveis. Eles não são um direito de todos, porque não são como coisas que podem ser produzidas".

Ele também citou uma frase do papa Francisco, dita no ano passado, que destacou que as crianças "têm o direito de crescer com uma mãe e um pai. A Família é um fato antropológico e não ideológico".

 

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