"A deterioração de um relacionamento de amor é responsabilidade do casal. Mas nem sempre existe culpa e dolo no processo". É assim que Ed René Kivitz começa um texto que em fala do divórcio.
As escolhas, decisões e rumos que os cônjuges vão tomando durante a vida vão transformando-os em pessoas diferentes daquelas que selaram um compromisso no altar.
O autor cita a falta de participação de um na vida do outro, na qual as experiências de cada um deveriam ser compatilhadas, mas eles preferem passar a caminhar em silêncio.
"Num belo dia, ao acordar, dois estranhos se percebem debaixo do mesmo teto habitual, mas são tomados da consciência de que o que têm em comum já não é suficiente para sustentar uma relação que demanda tantos sacrifícios: entregas, renúncias, perdões", escreve Kivitz.
Segundo ele, esse é apenas o resultado da escolha de experiências vividas em separado. Surgem novos mundos, novas ideas, novos sonhos, e por aí vai. "Não seria casamento o compromisso da conjugação dos verbos na terceira pessoa? Pode ser chamado casamento o caminhar de amantes que não se incluem nem fazem parte dos caminhos um do outro?", indaga.
Mas o pastor faz um alerta de que o processo de mudança de cada um dos cônjuges é vivido bem debaixo dos olhos do outro e frisa a ideia de que a mudança de um tem influência e contribuição do outro.
"Lágrima e luto, sempre. O divórcio é como uma amputação. Mas a vida seguirá seu caminho. E a misericórdia de Deus, que se levanta todas as manhãs antes mesmo do nascer do sol, oferece a cada ser humano uma página em branco para escrever outra história."
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições