Uma em cada três crianças de 10 anos de idade acessam pornografia, segundo pesquisa

Este e outros dados alarmantes foram apresentados nesta semana por especialistas em saúde, ao Congresso Nacional dos EUA.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: sexta-feira, 17 de julho de 2015 às 11:50
Crianças em frente ao computador
Crianças em frente ao computador

Especialistas em saúde se reuniram em Washington, DC, esta semana para falar sobre a epidemia de acesso à pornografia por crianças e chamarem a atenção do Congresso para este assunto.

O 'Christian Post' relatou que a diretora do Centro de Terapia Cognitiva Traumas Sexuais e Programa de Psicopatia, Mary Anne Layden alertou os parlamentares do Congresso norte-americano sobre a questão da pornografia on-line, que está se tornando rapidamente uma crise de vício nos Estados Unidos.
 
De acordo com a pesquisa apresentada por Ernie Allen, ex-presidente e CEO do Centro Internacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, as crianças acessam pornografia pela primeira vez, em média aos 12 anos. Mas uma em cada três crianças de 10 anos e 53% dos que têm entre 12 e 15 anos já acessam pornografia pela Internet.
 
Layden disse: "Com qual tipo de informação isto [pornografia] está os alimentando? Está dizendo o seguinte: 'não existe sexo em demasia', 'não há comportamento sexual que seja nocivo, tóxico ou traumatizante' e que 'o sexo não se baseia em intimidade, carinho, amor ou respeito".
 
Ela continuou: "Isto está ensinando-lhes que: o sexo não está relacionado ao casamento ou ter filhos. 'Sexo é casual, lazer, contraditório e é sem intimidade'. Na verdade, você nem precisa conhecer o seu parceiro, porque sexo com estranhos é a melhor e mais intensa forma para acontecer. Já é possível ver as conseqüências deste 'discurso' na cultura, em nossos campi universitários".

"É claro que todas estas coisas [passadas pela pornografia] não são verdadeiras. Isso porque pornografia na internet está realmente dando-lhes um alimento de péssima qualidade no que diz respeito à educação sexual. Não é de se admirar que os psicólogos estão chamando a nova pornografia de 'crack".

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