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Israel deve receber 90.000 judeus até o fim de 2021, cumprindo parte de profecia bíblica

Em 2020 o número de judeus que procuraram informações sobre o retorno a Israel praticamente dobrou com relação a 2019.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem PostAtualizado: sexta-feira, 19 de junho de 2020 às 11:38
Judeus têm recepção calorosa, com toque de shofar, ao chegarem a Israel. (Foto: Flash90)
Judeus têm recepção calorosa, com toque de shofar, ao chegarem a Israel. (Foto: Flash90)

Israel espera que o número de judeus da Diáspora que imigram para o seu território continue aumentando até o final de 2021. O processo de judeus em todo o mundo se naturalizando em Israel é chamado de 'Aliyah'.

A ministra da Integração Aliyah, Pnina Tamano-Shata, disse na última quarta-feira (17), que as últimas estimativas revelam que 90.000 judeus de todo o mundo devem se mudar para Israel nos próximos 18 meses, segundo informa o jornal israelense Jerusalem Post.

Enquanto isso, a Nefesh b 'Nefesh, uma organização sem fins lucrativos que facilita o processo da Aliyah, relatou que o número de judeus americanos se candidataram a imigrar para Israel ou perguntaram sobre o assunto em maio é maior do que em qualquer mês nas últimas duas décadas.

A organização recebeu quase o dobro da quantidade de pedidos de Aliyah em maio de 2020, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Mais de 800 famílias se inscreveram para fazer o Aliyah online, em comparação com apenas 424 em maio de 2019.

Perspectiva bíblica

O aumento no número de judeus que buscam se mudar para Israel tem referência em uma profecia bíblica. No Antigo Testamento, o profeta Jeremias falou sobre Israel recebendo vendo o “retorno de seus filhos”.

“Por isso há esperança para o seu futuro", declara o Senhor. "Seus filhos voltarão para a sua pátria”. (Jeremias 31:17)

Análise de contexto

Mas o que estaria causando o aumento tão notável de judeus da diáspora tentando se mudar definitivamente para Israel?

Josh Wander é fundador de uma organização que está ajudando judeus a fazerem o Aliyah e avaliou possíveis causas desse aumento.

"Com a combinação da pandemia do coronavírus, instabilidade financeira, inquietação generalizada e antissemitismo, os judeus estão profundamente abalados pela primeira vez e procuram lugares alternativos para viver", diz o fundador da organização da organização ‘Bring them Home’, que educa os judeus sobre a importância espiritual de fazer o Aliyah. "Sendo assim, que lugar melhor para morar do que sua terra natal ancestral em Israel?".

“Há quem diga que 'isso também deve passar' e eu os lembro constantemente que, durante as pragas no Egito, o objetivo das pragas era enviar uma mensagem aos egípcios, que infelizmente, não a receberam bem”, ele adiciona. "É possível que os distúrbios desapareçam e a economia seja retomada (embora eu não veja isso acontecendo). Mas mesmo que isso aconteça, a mensagem divina para as pessoas retornarem está lá”.

Ecoando os sentimentos de Wander, o porta-voz da comunidade judaica de Hebron Rabbi Yishai Fleisher lançou um "convite" para que judeus do mundo inteiro voltem a Israel, sugerindo que o conforto que eles desfrutavam na América poderia estar chegando ao fim.

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