Além do Boko Haram, outros grupos extremistas têm perseguido e executado cristãos na Nigéria

Chamado de 'Pastores Muçulmanos Fulani', um destes grupos assumiu a autoria de ataques a dezenas de cristãos e incêndios criminosos em igrejas.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: terça-feira, 19 de maio de 2015 às 15:01
Pastor Joshua Adah foi assassinado por extremistas da etnia Fulani, no estado de Taraba (Nigéria), em Janeiro de 2015
Pastor Joshua Adah foi assassinado por extremistas da etnia Fulani, no estado de Taraba (Nigéria), em Janeiro de 2015

Sete pessoas foram mortas no último sábado (17), na região norte da Nigéria, depois de que uma mulher cometeu um atentado suicida, explodindo o próprio corpo cheio de bombas. Segundo o 'Christian Today' relatou, a mulher detonou as bombas em um mercado, no estado de Yobe, ferindo cerca de 30 pessoas.
 
Embora nenhum grupo tenha reivindicado a responsabilidade pelo ataque, os moradores da região acreditam que ele seja obra de Boko Haram.
 
O Boko Haram deslocou cerca de 1 milhão e meio de pessoas, na tentativa de assumir novos territórios. Em resposta, o exército nigeriano recapturou grande parte dos territórios invadidos pelo grupo terrorista.
 
Militantes do Boko Haram estão agora testando novas táticas de guerrilha. Na semana passada, eles atacaram apenas fora da capital do estado de Borno e uma vila no estado de Adamawa.
 
Residentes na Nigéria também estão relatando que além do Boko Haram, outros grupos têm colocado cristãos como alvo de seus ataques. Exemplo disto são 'Pastores Muçulmanos Fulani', que também assumiram a responsabilidade pela queima de igrejas e edifícios, matando dezenas de cristãos, recentemente.
 
Este segundo grupo extremista matou cerca de 70 cristãos na Nigéria no mês passado, de acordo com a agência 'Morning Star News'.
 
No início de maio, o grupo também matou 27 cristãos em Foron. Um dos assassinados foi o Reverendo Luka Gwom, da 'Igreja de Cristo nas Nações'.
 
"Claramente, as matanças contínuas na Nigéria não estão recebendo cobertura suficiente, tanto em casa, como no exterior", disse Emeka Izeze, diretor da 'Guardian Newspapers' da Nigéria. "A mídia parece estar cansada de narrar os assassinatos na área .

"O governo não está fazendo o suficiente", acrescentou Izeze. "Seja pela negação ou tratar a deterioração da segurança com luvas de pelica".
 
Ainda não foi comprovado se os 'Pastores Muçulmanos Fulani' têm qualquer ligação ao Boko Haram.
 
"Até agora, ninguém foi capaz de desenhar uma ligação entre os dois", disse Izeze CP. "No entanto, as suas atividades são semelhantes em causar danos máximos, especialmente com os ataques contra cristãos e igrejas".

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