Aos 79 anos, idosa responde a chamado missionário e ajuda refugiados

Pat Maddox sempre teve o sonho de fazer uma viagem missionária. No entanto, ela percebeu que seu esforço deveria estar em apoiar os refugiados de seu país.

Fonte: Guiame, com informações de Baptist PressAtualizado: quinta-feira, 30 de março de 2017 às 16:03
O aumento de refugiados em sua cidade reacendeu o chamado de Pat Maddox às missões. (Foto: Joe Westbury/Christian Index)
O aumento de refugiados em sua cidade reacendeu o chamado de Pat Maddox às missões. (Foto: Joe Westbury/Christian Index)

Qual é a melhor maneira de se tornar um missionário? Para Pat Maddox, de 79 anos, a resposta é simples: basta se colocar no lugar das pessoas que você quer servir, entender suas necessidades e atender a essas necessidades — sem esperar nada em troca.

Quando era mais jovem, Maddox já sabia que tinha um chamado para missões e acreditava que iria servir num campo missionário longe de sua cidade, Clarkston, em Michigan, nos Estados Unidos.

Para dar seus primeiros passos em missões, Maddox passou a distribuir alimentos doados por um supermercado de sua cidade e desenvolveu um sistema de distribuição. Através disso, o trabalho alcançou mais pessoas e muitas crianças passaram a ser ensinadas na Igreja Batista de Clarkston.

Com a expansão de seu trabalho, muitos estrangeiros passaram a procurar ajuda de Maddox — dentre eles estavam grupos de várias partes da África, como Sudão, Somália, Eritreia e Burundi.

Em 1999, ela decidiu abandonar sua carreira de 36 anos de enfermagem e a igreja passou a reconhecê-la como missionária. Seu pastor, Phil Kitchin, a encorajou para incorporar os refugiados no Reino de Deus e na comunidade.

Em 2005, através da ajuda da Primeira Igreja Batista de Woodstock, seu ministério foi registrado como uma organização sem fins lucrativos, nomeada por Maddox como “Amigos de Refugiados”.

Hoje, os Amigos dos Refugiados conta com a parceria de 25 igrejas e o apoio de 13 funcionários em tempo integral. Mais de 100 famílias são beneficiadas por seus serviços sociais.

Maddox continua impressionada pela forma como o ministério cresceu e entende que foi chamada para ser missionária em sua própria terra. “Eu sempre tive o sonho de fazer uma viagem missionária internacional, mas a família, as obrigações do casamento e a carreira eram muito exigentes. A vida estava ocupada”, ela lembra.

Atualmente, Maddox está um pouco mais afastada das operações diárias e conta com o apoio de uma liderança jovem. “Isso me abençoou muito. É como se Deus estivesse movendo as peças ao redor de um tabuleiro de xadrez, reunindo todas as peças enquanto Ele faz seus movimentos”, avalia.

“Os Amigos dos Refugiados sempre teve a missão de encontrar uma necessidade e atendê-la", ela conta. "E tudo isso nasceu de uma pergunta: 'O que você tem feito quando as portas de sua congregação se fecham?'"

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