Mateo* cresceu odiando seus pais pelos abusos físicos e verbais que sofreu ao longo da vida.
Aos 17 anos, o ressentimento em relação à família e à constante pressão dos amigos, se tornou um fardo para o jovem.
Tempo depois, um missionário da Christian Aid Mission, nativo em sua comunidade rural, lhe apresentou Jesus.
Mateo foi atraído pela mensagem do Evangelho e contou ao cristão sua história de vida. Após aprender sobre o perdão, o jovem se entregou a Cristo.
Depois disso, Mateo recebeu uma Bíblia e passou a ler as Escrituras todos os dias. Ele também costumava visitar o missionário com frequência para estudar a Palavra de Deus.
Segundo a missão, o jovem perdoou os pais e foi liberto do fardo que carregou por anos.
Hoje, ele espera se tornar um missionário, pregando entre as comunidades indígenas e ajudando a mudar vidas como a sua.
Evangelho para os indígenas
O impacto dos missionários nativos nos grupos étnicos não alcançados em locais de difícil acesso, é comprovado através de testemunhos como o de Mateo.
Estes missionários se integram nas comunidades onde evangelizam, servindo em comissões escolares, na área da saúde ou prestando serviços gratuitos, como ajudar a população a preparar documentos legais.
“A verdade é que não há outra forma de permanecer na comunidade rural senão servindo as pessoas”, disse um líder do ministério.
“Nossos irmãos indígenas continuam trabalhando arduamente em suas comunidades onde semeiam a Palavra de Deus”, acrescentou.
A Christian Aid Mission informou que os esforços desses cristãos para construir relacionamentos com aqueles a quem servem produziram muitos frutos.
Em um período de seis meses, os missionários distribuíram mais de 500 Bíblias em diferentes comunidades indígenas e mais de 50 dispositivos com Bíblias em áudio em diferentes idiomas.
“Os testemunhos mostram como receber uma Bíblia está mudando suas vidas e muito mais quando ela está em seu próprio idioma”, relatou o líder.
Os missionários também foram treinados em desenvolvimento comunitário. Então, eles também ensinam os cidadãos como criar animais e vegetais, além de outras atividades como fazer pão, trabalhar com tecidos, encanamento, eletricidade, carpintaria e ferraria.
“Trabalhamos entre os grupos não alcançados e mais vulneráveis”, concluiu o líder.
*Nome alterado por motivo de segurança.
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