Campanha #FreeBoulos pede libertação de egípcio convertido ao cristianismo

"Juntos, podemos colocar pressão sobre as autoridades egípcias para que o libertem"

Fonte: guiame.com.brAtualizado: quinta-feira, 11 de setembro de 2014 às 17:13
MAIS_intervenção
MAIS_intervenção

MAIS_intervençãoA Missão em Apoio à Igreja Sofedora (MAIS), está divulgando uma intervenção em favor de Bishoy Armeya Boulos é um egício convertido ao cristianismo que tem sofrido perseguição religiosa.

A campanha #FreeBoulos está correndo pelas redes sociais. Entenda o caso e participe assinando à carta de manifesto em http://maisnomundo.org/intervencao/bishoy-armeya-boulos/

Bishoy Armeya Boulos, anteriormente Mohammed Hegazy, tornou-se cristão com 16 anos e, a partir desse momento, sofreu ameaças, agressões e violência. Este verão, ele foi condenado a cinco anos de prisão sob a acusação de ter espalhado, no último outono, informações falsas sobre a situação dos cristãos no sul do Egito. Ele recorreu da sentença, mas, ao mesmo tempo, uma antiga acusação de blasfêmia foi renovada. Bishoy tem sido espancado e maltratado na prisão. Em meados de agosto, ele começou uma greve de fome em protesto contra a violência e contra as acusações dirigidas a ele. O advogado de Bishoy está preocupado com sua saúde e segurança. Juntos, podemos colocar pressão sobre as autoridades egípcias para que o libertem.

Manifesto completo

Bishoy Armeya Boulos, anteriormente conhecido como Mohamed Hegazy, foi o primeiro cristão convertido egípcio a levar o seu caso a tribunal. Em 2007, ele exigiu que a sua conversão do islamismo para o cristianismo fosse oficialmente reconhecida e que a afiliação religiosa fosse alterada em sua identidade. Bishoy perdeu o caso. Paralelo a isso, um processo judicial contra ele foi aberto em 2009, acusando-o de blasfêmia. Este caso acabou se esvaindo, devido ao início da Revolução e da Primavera Árabe.
No outono passado, ele foi preso, acusado de ter filmado em uma área no Egito com muita tensão religiosa. Em 18 de junho, ele foi condenado a cinco anos de prisão por ter contribuído para a violência sectária. Seu advogado afirma que sua conversão é a verdadeira razão para a acusação e da sentença. A audiência de apelação está marcada para 11 de novembro, mas ele acabou sendo libertado sob fiança em julho. Porém, poucos dias depois, ele foi preso novamente por causa de uma antiga acusação de blasfêmia em 2009, as quais foram retomadas, mesmo esse tipo de acusação tendo que ser bloqueado após mais de três anos de processo.

Agora, ele esta detido em uma das prisões da polícia no Cairo. Recebemos relatos de que ele está sendo espancado e muito mal tratado. No início de agosto, ele começou uma greve de fome como forma de protesto. Seus advogados temem por sua segurança e saúde.
Estamos profundamente preocupados com o fato de que o número de casos de blasfêmia no Egito aumentou dramaticamente desde o início da Primavera Árabe e que os acusados não estão tendo direito a julgamentos livres e justos. O novo presidente não demonstrou nenhuma intenção de mudar esta prática e infelizmente o caso de Bishoy é apenas um entre muitos.

Queremos ver Bishoy liberado e absolvido, e ao mesmo tempo exortar as autoridades egípcias a cumprir as normas internacionais para processos judiciais e de respeitar a liberdade de religião e crença. Obrigado por participar!

 

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