Cristão é esfaqueado pelo Estado Islâmico após sair da igreja, em Bangladesh

Sunil Gomes foi morto à facadas em sua loja, perto de uma igreja localizada ao norte do país.

Fonte: Guiame, com informações de The GuardianAtualizado: segunda-feira, 6 de junho de 2016 às 15:20
Garoto chora pela morte da mãe, Mahmuda Begum, que foi esfaqueada na cabeça por três homens em Chittagong. (Foto: AFP/Getty Images)
Garoto chora pela morte da mãe, Mahmuda Begum, que foi esfaqueada na cabeça por três homens em Chittagong. (Foto: AFP/Getty Images)

Um comerciante cristão de 65 anos foi morto à facadas após sair de um culto no domingo (5), próximo a uma igreja em Bangladesh. O ataque foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

"Sunil Gomes foi morto à facadas em sua loja, perto de uma igreja na localidade de Bonpara", anunciou Shafiqul Islam, chefe adjunto de polícia do distrito de Natore, noroeste do país.

De acordo com a polícia, os suspeitos não foram identificados. O EI reivindicou a autoria do crime através da Amaq, sua agência de notícias. Segundo o SITE, grupo de monitoramento do terrorismo, o ataque fazia parte de uma série de operações em Bangladesh.

Sunil foi morto horas depois do assassinato da esposa de Babul Akter, um oficial que liderou diversas operações contra o grupo militante Jamayetul Mujahideen Bangladesh (JMB) na cidade de Chittagong.

Mahmuda Begum foi esfaqueada na cabeça por três homens, enquanto caminhava com seu filho um ponto de ônibus escolar próximo a sua casa, informou Moktar Hossain, vice-comissário de polícia de Chittagong.

"Nós suspeitamos que o JMB ou extremistas islâmicos locais tenham promovido o ataque", disse Hossain. "Akter conduziu ataques anti-terroristas de sucesso em Chittagong, nos quais vários homens do JMB foram presos".

O oficial de investigação, Abdur Razzak, disse que o motivo do assassinato de Sunil não estava claro, mas que foi semelhante aos ataques contra membros de outras minorias religiosas, nos últimos meses.

Uma onda de ataques contra as minorias religiosas em Bangladesh deixou mais de 40 mortos em três anos. No ano passado, um padre católico foi baleado e gravemente ferido, em um ataque reivindicado pelo EI. Militantes desconhecidos também tentaram matar um pastor em outra cidade ao norte do país.

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