Cristão perseguido pela família por rejeitar o islã quase foi morto pelo tio

Segundo o jovem, o parente disse que era melhor ele se tornar um assassino do que um cristão.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: quinta-feira, 7 de outubro de 2021 às 17:50
O jovem Amiel ouviu de um tio que ele deveria se tornar um assassino, ao invés de cristão. (Foto representativa: Portas Abertas)
O jovem Amiel ouviu de um tio que ele deveria se tornar um assassino, ao invés de cristão. (Foto representativa: Portas Abertas)

O jovem cristão Amiel — nome alterado por razões de segurança — tem 22 anos e mora com a família na Ásia Central. Os pais, que são muçulmanos, desejavam que o filho se tornasse muçulmano também. Mas Amiel não seguiu este rumo, ao contrário, ele ousou conhecer Jesus. 

A perseguição aos cristãos na Ásia Central acontece, normalmente, em contextos islâmicos, budistas, hindus e até comunistas. Em alguns países daquela região, os cristãos vivem secretamente sua fé, já que a conversão ao cristianismo é considerada apostasia ou blasfêmia. 

Mas Amiel passou por cima de todas as barreiras e, em 2016, aceitou o convite de um amigo para conhecer uma igreja. Lá, ele teve o primeiro contato com o Evangelho e aceitou Cristo como seu salvador. 

Fé secreta e planos para deixar o país

O novo convertido não sabia como dar a notícia aos pais. Ele queria contar que era um cristão, mas lembrou que os pais sempre falaram sobre o islã e o aconselhavam a ir à mesquita.

Um dia, os pais o flagraram conversando com amigos cristãos e também o viram assistindo um vídeo evangelístico. Foi quando ele decidiu contar e foi repreendido. “Depois de um tempo eles tiraram meus documentos para que eu ficasse completamente sob o controle deles”, contou. 

“Um dia, meu tio que estava no campo, cortando a grama, descobriu que eu estava em casa. Ele se aproximou de mim com um chicote na mão e começou a bater em minha cabeça. Quando ele terminou, tentou me levar para o celeiro, onde queria me enforcar”, testemunhou o jovem. 

Os pais viram de longe a atitude do tio, mas ficaram parados, como se o apoiassem. “Meu tio, me repreendendo, disse: ‘Seria melhor se você se tornasse um assassino do que um cristão’. Ele tentou me persuadir chamando os cristãos de mentirosos”, lembrou. 

O jovem suportou a perseguição em silêncio, pois sabia que poderia piorar se dissesse algo. “Um tempo depois, decidi sair de casa. Tentarei ter um novo passaporte, pois quero deixar este país e servir a Deus em outro lugar”, concluiu. 

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