Tribunais 'Khadi' são estudados e podem ser estabelecidos na Tanzânia, mas a proposta ainda está em discussão no Parlamento.
Os tribunais 'Khadi' permitem que muçulmanos imponham casamento, divórcio, herança e direitos familiares em suas comunidades de acordo com a crença islâmica e seus vereditos passam a ser reconhecidos oficialmente pelos tribunais do país.
Jakaya Kikwete, o presidente muçulmano da Tanzânia, alega que tais tribunais só julgariam questões islâmicas específicas, não receberiam financeiro do Estado e permaneceria inferior aos tribunais seculares.
Mas os líderes cristãos do país ponderam o quanto a medida pode prejudicar o estado secular da Tanzânia. As tensões entre muçulmanos e cristãos têm aumentado frente a um referendo constitucional previsto para o final de abril, segundo o presidente.
A população da Tanzânia é igualmente dividida entre cristãos e muçulmanos e o presidente do país alerta sobre a intervenção de líderes religiosos na política, estimulando a violência.
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