Cristãs são presas após tentarem evangelizar em evento político, na China

As mulheres afirmaram que tinham a intenção de orar pela conferência - considerada um dos maiores eventos políticos da China - e também pelos que participavam do evento.

Fonte: Guiame, com informações do Gospel HeraldAtualizado: sexta-feira, 17 de março de 2017 às 19:44
Mulheres orando na China. (Foto: International Review)
Mulheres orando na China. (Foto: International Review)

Enquanto o encontro entre o Congresso Nacional Popular (NPC) e a Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CPPCC) aconteceu neste mês de março, a polícia de Pequim (China) prendeu dois cristãos que haviam viajado para a cidade, especificamente para orar pelo evento.

Atualmente acredita-se que o 'NPC' seja o maior encontro de parlamentares do mundo. Os seus membros têm quatro responsabilidades principais: alterar a Constituição e supervisionar a sua aplicação; Promulgar e alterar a lei básica que regula as infrações penais, os assuntos civis, os órgãos estatais e outros assuntos; Eleger e nomear membros para os órgãos centrais do Estado; E determinar as principais questões estaduais.

A 'China Aid' - importante organização cristã, sem fins lucrativos - anunciou que os oficiais que patrulhavam o 'Grande Salão do Povo de Pequim' (prédio do governo chinês, onde se realizou o evento) prenderam duas mulheres: Zhou Jinxia (de Dalian) e Shi Xinhong (de Bengbu), depois de tentarem entrar no Salão com panfletos de evangelismo.

Cerca de uma hora depois que a conferência começou, Zhou e Shi disseram que elas chegaram para orar pelo evento.

Zhou explicou a situação a um repórter: "Hoje é a abertura de uma conferência entre O NPC e a CPPCC. Desejamos orar por nossos compatriotas, pelos participantes da conferência e pelo próprio país, com a esperança de que nossa nação seja Abençoada com paz e liberdade. A irmã Shi Xinhong foi abordada no caminho para o Grande Salão. Eu a deixei e continuei. Liguei para ela mais tarde no dia e soube que ela tinha sido detida pela polícia, que a questionou sobre quem estava com ela".

"[A polícia] me procurou por meia hora ali, mas não conseguiu me localizar. Eu continuei, mas o Salão estava fortemente vigiado pelos guardas e não havia como entrar. Eu então decidi orar na rua mesmo", acrescentou.

Shi Xinhong disse que a polícia a encurralou em um beco, exigiu ver sua identificação pessoal e a levou para a delegacia.

Da mesma forma, a polícia também prender Zhou, enquanto ela orava de frente para o Grande Salão e exigiu ver sua identificação.

As mulheres disseram que se reencontraram na delegacia e os agentes as transferiram para um departamento que administra petições.

As duas foram deportadas da cidade, de acordo com a 'China Aid', cujos representantes se solidarizam com os cristãos perseguidos e promovem a liberdade religiosa, os direitos humanos e o Estado de Direito.

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