"É a primeira vez que nos sentimos humanas", dizem garotas em estudo bíblico no Egito

Uma missionária tem se dedicado a evangelizar meninas que saem do interior para as grandes cidades egípcias, a procura de emprego.

Fonte: Guiame, com informações da Missão Portas AbertasAtualizado: sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019 às 14:34
Garotas participam de estudo bíblico no Egito. (Foto: Missão Portas Abertas)
Garotas participam de estudo bíblico no Egito. (Foto: Missão Portas Abertas)

Uma missionária chamada Mira* tem desenvolvido um ministério com meninas no Egito, que saem das zonas rurais para trabalhar nas grandes cidades. A parceira da Missão Portas Abertas no país entende que não pode mudar o modo como a sociedade vê essas meninas, mas descobriu que pode mudar a forma como elas veem a si mesmas.

Mira explicou que ela as integrantes de seu ministério acompanham as meninas em pequenas viagens ou organizam eventos esportivos, além de realizarem estudos bíblicos regularmente com elas.

“Nós as ensinamos a cuidar de si mesmas, levando-as a viagens curtas ou organizando um dia de esportes para elas. Isso as ajuda a se sentirem livres física e psicologicamente”, explicou a missionária.

Mira e os outros da equipe decidiram combater as trevas da sociedade com a melhor arma que têm: a luz do mundo, Jesus.

“Ajudamos as meninas a se conectarem ou reconectarem a Jesus através dos grupos de discipulado, onde falamos sobre ele. Elas são desafiadas a fortalecer o relacionamento pessoal com o salvador”, acrescentou.

Layla foi uma das meninas que com a ajuda do ministério de Mira, encontrou um emprego. Agora, ela participa regularmente do grupo e relata que sente sua vida sendo restaurada.

“Eu ainda tenho dificuldade com a forma como as pessoas olham para mim, mas gosto de participar do grupo de discipulado. Me sinto amada e segura aqui e aprendo muito com o pessoal que ministra as aulas”, afirmou.

Justine e Diana também encontraram um novo emprego com a ajuda desse ministério e agora estão participando do discipulado.

“Essa é a primeira vez que nos sentimos como humanas, a primeira vez que sentimos que há pessoas que nos dão algo ao invés de tomar algo de nós. Nos sentimos vivas quando participamos das reuniões. Quando conversamos com qualquer um da equipe também sentimos que somos apreciadas e valorizadas”, contou.

 

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