Em Brunei, introdução da lei sharia aumenta ainda mais a pressão aos cristãos

Novas imposições podem causar, inclusive, a imigração de cristãos

Fonte: Guiame, com informações da Portas AbertasAtualizado: segunda-feira, 22 de junho de 2015 às 19:08
Brunei
Brunei

Em Brunei, empresas e comércios estão sendo pressionados pelas autoridades a fechar os estabelecimentos às sextas-feiras, e não aos domingos, como de costume.

Essa postura é parte da primeira fase da introdução da lei sharia no país, medida que concretiza ainda mais o islamismo.

A maioria dos cristãos fecham seus negócios aos domingos para irem à igreja, mas a imposição de fechar às sextas pode significar perda de renda.

Daniel, analista de perseguição da Portas Abertas, alerta : "Em Brunei, a principal fonte de perseguição é o extremismo islâmico e, nos últimos anos, a situação dos cristãos tem continuado a deteriorar-se ligeiramente, mas de forma constante. O principal aliado do extremismo islâmico agora é o sultão, de 67 anos de idade, que quer deixar para trás a herança das empresas, que inclui uma herança espiritual."

Ele também frisa que a implementação de novos estágios da lei sharia vai aumentar ainda mais a pressão sobre os cristãos, além de já estar fazendo com os cristãos imigrem do país. "Se isso soar bem aos cristãos e eles começarem a imigrar, a igreja se enfraquecerá", lamenta o analista.

Pior que isso, a pena de morte pode voltar após 60 anos sem ser praticada. "Como também acontece nas Maldivas, os mais rigorosos estão tomando uma postura ainda mais conservadora a respeito do islã. Anunciaram que irão impor a pena de morte mais uma vez, 60 anos depois de não usar mais essa prática. O presidente anunciou que essa etapa é necessária para "salvar o islã e impor a sharia". Esta é uma atitude de extrema pressão já existente nas Maldivas. Oremos para que a pequena comunidade de cristãos seja capaz de permanecer oculta e firme."

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