No último domingo, 20 de julho, judeus e muçulmanos se reuniram na Mesquita de Curitiba para pedir paz e incentivar o fim do conlfito na região de Gaza.
“O povo judeu e o povo árabe sempre forma o mesmo povo, todos filhos e Abraão, o pai da fé. Se somos irmãos não temos que brigar. O que acontece hoje em Israel é que uma minoria está dominando, com um sistema chamado sionismo de extrema direita. O sionismo de extrema direita quer banir o povo palestino daquela terra, e causar esse genocídio que está acontecendo hoje”, afirmou o vice-presidente da comunidade judaico-humanista do Brasil, Fabiano Amaral.
O encontro, considerado histórico pelos participantes, foi marcado por discursos de união e de garantia dos direitos ao povo da palestina.
Segundo Amaral, o povo israelense não compactua com esse regime e muitas pessoas têm se manifestado para mostrar isso.
Gamal Omaire, diretor religioso da Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná, também expôs sua opinião: “O pedido de paz justamente vem somar as forças, para que possam conviver realmente dois povos - judeus e árabes. São povos que pertencem ao mesmo pai, Abraão, de uma forma respeitosa, harmônica, pacífica, onde haja um estado palestino e um estado israelense ao mesmo tempo. É necessário para o mundo, nós não aguentamos mais essa barbárie perpetrada pelo sionismo. Porque o problema na região não é a religião judaica, mas sim a política sionista, que tem exterminado o povo palestino de forma constante”.
Para encerrar o encontro, judeus e muçulmanos deram às mãos e juntos gritaram por paz.
com informações do G1 / RPC TV
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