Com tiroteios e bombardeios 24 horas por dia, a Síria tornou-se algo parecido com o cenário de uma cidade-fantasma. Sírios, inclusive muitos cristãos, perderam casas, empregos, familiares.
Pelo menos 63 igreja já foram destruídas em quatro anos de guerra civil no país, de acordo com o Syrian Network for Human Rights (Rede Síria pelos Direitos Humanos, tradução livre) – organização não partidária que visa documentar e divulgar as constantes violações dos direitos humanos na Síria.
O relatório da organização aponta que o governo sírio, de Al-Assad, foi o responsável por quase dois terços dos ataques (40), seguidos das forças da oposição (14), grupos islâmicos como Estado Islâmico e Al-Nusra (7).
“Os cristãos e as igrejas sofreram como todo o povo sírio. Mísseis, armas químicas e bombas não diferenciam cristãos de não cristãos”, disse o porta-voz da Rede Síria, Dr. Wael Aleji.
Os grupos extremistas, as forças do governo e a oposição são acusados por ataques propositais contra as igrejas, e não aleatórios. Os três também são suspeitos de violar leis internacionais, usando igrejas como bases militares.
Aleji lamenta a atual situação dos cristãos. "Após a ascensão e expansão de grupos extremistas islâmicos (...) cristãos ficaram presos entre o fogo do governo Al-Assad e o inferno dos grupos extremistas."
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