Entrando com Jesus na casa do pobre

... Todos saímos certos de que ampliar o nosso lar, dividir o que temos e socorrer o que sofre é dever cristão e oportunidade de devolver a Deus o que Ele tem feito por nós

Fonte: Guiame, Antônio Carlos Costa (ONG Rio de Paz)Atualizado: sexta-feira, 10 de julho de 2015 às 13:06
Antônio Carlos Costa em visita à família da favela
Antônio Carlos Costa em visita à família da favela

Após haver visitado na semana passada quatro favelas do Rio de Janeiro, aturdido com a pobreza das famílias em cujas casas entrei, tendo percebido nitidamente que em todas elas não há esperança de ascenção social sem o socorro de alguém, decidi visitar novamente os mesmos lugares por onde passara, mas agora na companhia da minha família.

Pedi para minha mulher e filhos me acompanharem a fim de conhecerem uma família pobre que gostaria de apadrinhar. Estava certo que naquela favela aprenderiam lições que jamais sairiam da sua memória; e que os ajudariam a ver na Bíblia o que os olhos da indiferença nos impedem de enxergar.

Minha mulher, como sempre, aceitou o convite. Meus dois filhos, que já estão envolvidos com trabalho em comunidade pobre, também. Até a Alyssa, minha filhinha de quatro anos, veio conosco.

Cruzamos a pé três favelas. Atravessamos, na companhia de irmãos da igreja, becos e vielas. Entramos nos barracos. E tivemos a honra, a alegria e o privilégio de conhecermos a família que a partir de agora fará parte da nossa: a família da Gilda -irmã em Cristo.

Foi um encontro inesquecível. Todos saímos certos de que ampliar o nosso lar, dividir o que temos e socorrer o que sofre é dever cristão e oportunidade de devolver a Deus o que Ele tem feito por nós.

Relutei muito em escrever esse texto. Quase não postei a foto. Orei. Escrevi. Pensei em apagar tudo. Voltei a orar. Lutei com a minha consciência. A boa obra só é considerada como tal ao visar a glória exclusiva de Deus. Daí a necessidade de ser feita em secreto.

Espero, contudo, que essa possível hipocrisia estimule a muitos a fazer o mesmo. Imagine milhões de famílias de classe média apadrinhando milhões de famílias pobres, ajudando-as a suplantar a pobreza por meio do conhecimento, da qualificação profissional e do trabalho.

Espero que você participe desse sonho. Até o final da próxima semana, falarei sobre o que você poderá fazer para ajudar uma família pobre a subir o primeiro degrau da melhoria da sua condição de vida.

 

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