Estado Islâmico assume autoria do assassinato de um cristão em Bangladesh: "Lição para os outros"

Três militantes aproximaram-se de Hossain Ali, um homem de 68 anos de idade, que fazia seu passeio matinal regular na cidade de Kurigram e depois o esfaquearam no pescoço.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: quarta-feira, 23 de março de 2016 às 16:57
Ativistas islâmicos protestam, pedindo punição para blogueiros, em Bangladesh. (Foto: Reuters)
Ativistas islâmicos protestam, pedindo punição para blogueiros, em Bangladesh. (Foto: Reuters)

O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo assassinato de um cristão, em Bangladesh. O grupo disse que a morte de Hossain Ali serviu como uma "lição para os outros", segundo informou um grupo online que monitora atividades extremistas.

Três militantes em motocicletas aproximaram-se do homem de 68 anos de idade, que fazia seu passeio matinal regular na cidade de Kurigram e depois o esfaquearam no pescoço. Ele estava consciente dos perigos que enfrentava, uma vez que disse a um membro da equipe de Faculdade Redcliffe, em Gloucester: "Eles não sabem nada, eles não entendem, perdoa-os". Hossain também orou a Deus, "colocando sua vida sob o controle divino".

Bangladesh tem visto uma onda de violência islâmica, na qual ativistas liberais, membros de seitas muçulmanas minoritárias e outros grupos religiosos têm sido alvo de extremistas.

De acordo com o site baseado em nos EUA, 'Intelligence Group', o Estado Islâmico disse no Twitter que "um grupo de segurança" matou o "pregador" para servir como uma "lição para os outros".

O chefe de polícia do distrito de Kurigram, Tabarak Allah, disse que três homens foram detidos para interrogatório, após o ataque.

Ao longo dos últimos meses, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelas mortes de dois estrangeiros, os ataques contra membros de seitas muçulmanas minoritárias e outros grupos religiosos, mas a polícia diz que o grupo militante local Jamaat-ul-Mujahideen estaria por trás dos ataques.

Pelo menos cinco militantes do Jamaat-ul-Mujahideen foram mortos em tiroteios desde novembro, quando as forças de segurança intensificaram a repressão aos militantes que procuram transformar Bangladesh - uma nação muçulmana moderada de 160 milhões de pessoas - em um Estado baseado na Sharia (interpretação extremista do Corão, amplamente usada pelo Estado Islâmico).

O grupo terrorista também reivindicou recentemente, a autoria dos ataques no aeroporto e em uma estação na cidade de Bruxelas (Bélgica).

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