A generosidade de estudantes do Colégio Adventista mudou a vida de uma família que vivia em um barraco de lona. Depois de uma “vaquinha” feita pelos alunos, eles ganharam uma casa nesta quinta-feira (31) em em Goianira, Região Metropolitana de Goiânia.
A costureira Diva Gomes, 36 anos, o marido, o pedreiro Ivan Gomes, 40, e quatro dos cinco filhos não conseguiam segurar as lágrimas ao conhecer o novo lar. A entrada da família na casa foi acompanhada pela reportagem da TV Anhanguera, afiliada da Globo.
“Não tem palavras, só gratidão mesmo. Agora é só vida nova. Dar tranquilidade aos meus filhos. Estava sonhando com esse cheiro, muito emocionada, muito bom”, disse Diva. “Só tenho agradecer a Deus e ao povo que ajudou. Tenho uma cama para dormir com meus filhos e minha esposa. Só alegria”, celebrou Ivan.
Somando as doações, a campanha arrecadou R$ 74 mil. O diretor do Colégio Adventista, Rodrigo Etgeton, falou sobre a satisfação em entregar o imóvel construído a partir da solidariedade dos estudantes.
“Para nós é uma gratidão a Deus e também uma imensa alegria perceber quantos pais e alunos participaram deste projeto. Louvado seja Deus e o amor que esses pais e a comunidade adventista teve com essa família. Nós estamos muito felizes”, disse Rodrigo.
Vida após o câncer
Diva e Ivan sempre tiveram uma vida simples, mas a situação ficou delicada em março de 2018. Ela foi diagnosticada com câncer de mama e teve que parar de trabalhar. Para piorar, o marido foi demitido na mesma época.
Sem condições de pagar aluguel, o casal construiu um barracão de lona em um lote que adquiriram de forma parcelada.
Casal passou a viver com os filhos em barraco de lona após câncer e perda de emprego. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Os dois filhos de 15 e 12 anos tinham uma bolsa de estudos no Colégio Adventista, em Goiânia. A filha mais velha, de 19 anos, estuda na unidade de São Paulo. Depois que uma colega dos filhos soube da situação, o colégio resolveu abraçar a causa.
A coordenadora regional, Gabriela Wolff, deu um cofrinho para cada um dos 5,3 mil alunos com o intuito de que cada juntasse pelo menos R$ 5, mas os estudantes também foram além.
Uma das alunas conseguiu juntar R$ 700. Já o pequeno David, de 5 anos, obteve R$ 260. “Eu achei triste, aí eu decidi arrecadar muito dinheiro”, afirmou o garoto.
Os empreiteiros também entraram na corrente de solidariedade e baixaram o valor da mão de obra. Por isso, a quantia arrecadada também possibilitou mobiliar a casa.
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