Ferroviária subterrânea transporta refugiados cristãos que fogem do Estado Islâmico para os EUA

A ajuda aos cristãos caldeus e outras minorias religiosas da região é feita pela Minority Humanitarian Foundation (Fundação da Minoria Humanitária, em tradução livre), criada por Mark Arabo.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: segunda-feira, 24 de agosto de 2015 às 20:26
Mark Arabo, de 32 anos, é idealizador da Minority Humanitarian Foundation .(Foto: The Huffington Post)
Mark Arabo, de 32 anos, é idealizador da Minority Humanitarian Foundation .(Foto: The Huffington Post)

 

Um americano de origem iraquiana desenvolveu uma "ferrovia subterrânea" para ajudar os cristãos a escaparem do terrorismo no Iraque. A ajuda aos cristãos caldeus e outras minorias religiosas da região é feita pela Minority Humanitarian Foundation (Fundação da Minoria Humanitária, em tradução livre), criada por Mark Arabo.

A impaciência de Arabo em relação ao fracasso do governo central de Washington em intervir nessa situação foi o que o motivou a começar essa empreitada.

El Cajon, subúrbio de San Diego, na Califórnia, é lar de cerca de 60 mil caldeus, o segundo maior em números depois de Detroit. Muitos deles fugiram de lá e cerca de 27 mil estão na cidade sob custódia com os serviços de imigração dos Estados Unidos. Quinze estão sendo requisitados para serem deportados e cinco enfrentam acusações de terem entrado nos EUA sob falsos pretextos. 

Arabo, de 32 anos, conta que as pessoas deixadas para trás no Iraque estão enfrentando um "genocídio cristão", e criticou o presidente dos Estados Unidos. "Obama está falhando completamente nesta questão. Nosso Congresso está fazendo vista grossa".

Fadi Hirmiz, um cristão caldeu de 38 anos, disse que conseguiu escapar do Estado Islâmico (EI) com a ajuda de Arabo, depois que se mudou de sua casa no norte do Iraque, no verão passado. "O EI foi chegando mais e mais perto de nossa aldeia. Eu estava com medo pela minha família, pelos nossos filhos".

Enquanto Arabo poupou detalhes de como funciona a operação, Hirmiz explicou como o sistema de fuga funciona. Na aldeia onde vivia, a família embarcou em um caminhão e foi para a Turquia, onde receberam passagens para voarem da Europa para o México. Entraram nos EUA através da fronteira, em San Ysidro – mas não com a ajuda de contrabandistas. Ainda que os custos tenham sido altos, já que as passagens para uma família de quatro pessoas giram em torno de US$ 25 mil, a fundação cuidou de todo o processo.

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