Identificado como Ahraf Ali al-Gharabali, o líder islâmico foi morto na tarde de domingo, depois de uma ordem de prisão feita pela polícia. O grupo liderado por ele também afirmou que seria o responsável pela queda do avião russo, que aconteceu no dia 31 de outubro.
Dentre os ataques planejados por Gharabali estava a tentativa de assassinato do ex-ministro do Interior Mohamed Ibrahim, em maio de 2013, além da morte de pelo menos três agentes de segurança e cinco recrutas, informou o Ministério.
Ele também esteve envolvido na explosão de um carro que estava estacionado do lado de fora do consulado italiano no centro do Cairo, em julho. O ataque matou uma pessoa e sua autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico.
A lista de ataques atribuídos a Gharabali incluiu uma tentativa de atentado no antigo templo de Karnak, em Luxor, o sequestro de um cidadão croata, no Cairo, e o sequestro seguido de assassinato de um engenheiro norte-americano no ano passado.
Atentado terrorista
No dia 31 de outubro, um avião russo que estava transportando 224 passageiros e tripulantes caiu na península do Sinai.
O 'Airbus A-321', operado pela companhia aérea russa Kogalymavia, estava voando do resort costeiro Sinai de Sharm el-Sheikh para São Petersburgo, na Rússia, quando caiu em uma desolada região montanhosa central do Sinai, logo após o amanhecer.
Em seguida, o Estado Islâmico publicou um vídeo para reivindicar a sua autoria na derrubada da aeronave, e o ramo egípcio liderado por Ahraf Ali al-Gharabali também afirmou que seria o responsável pela queda do avião.
Na ocasião, analistas que foram ao local do acidente indicaram que a queda poderia ter sido causada por uma falha técnica, apesar da reivindicação.
No entanto, um integrante da equipe de investigação disse à Reuters, neste domingo (8), que eles têm "90% de certeza" de que um barulho, ouvido no último segundo da gravação da conversa do cockpit da aeronave, foi decorrente de uma explosão causada por uma bomba.
"As indicações e análise até agora do som gravado pela caixa preta sinalizam que foi uma bomba", disse o membro da equipe de investigação, que pediu para não ser identificado.
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