Forças de segurança egípcias matam líder do Estado Islâmico no Sinai

Identificado como Ahraf Ali al-Gharabali, o líder islâmico foi morto na tarde de domingo, depois de uma ordem de prisão feita pela polícia.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: terça-feira, 10 de novembro de 2015 às 16:35
Destroços da aeronave A-321, operado pela companhia aérea russa Kogalymavia, que foi derrubado no dia 31 de Outubro. (Foto: EPA)
Destroços da aeronave A-321, operado pela companhia aérea russa Kogalymavia, que foi derrubado no dia 31 de Outubro. (Foto: EPA)
O homem que lidera a filial do Estado Islâmico no Egito foi morto a tiros pelas Forças de Segurança local na Província do Sinai. O militante era suspeito de planejar e cometer assassinatos, atentados e ataques contra estrangeiros, segundo afirma o Ministério do Interior na segunda-feira (9).

Identificado como Ahraf Ali al-Gharabali, o líder islâmico foi morto na tarde de domingo, depois de uma ordem de prisão feita pela polícia. O grupo liderado por ele também afirmou que seria o responsável pela queda do avião russo, que aconteceu no dia 31 de outubro.

Dentre os ataques planejados por Gharabali estava a tentativa de assassinato do ex-ministro do Interior Mohamed Ibrahim, em maio de 2013, além da morte de pelo menos três agentes de segurança e cinco recrutas, informou o Ministério.

Ele também esteve envolvido na explosão de um carro que estava estacionado do lado de fora do consulado italiano no centro do Cairo, em julho. O ataque matou uma pessoa e sua autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico.

A lista de ataques atribuídos a Gharabali incluiu uma tentativa de atentado no antigo templo de Karnak, em Luxor, o sequestro de um cidadão croata, no Cairo, e o sequestro seguido de assassinato de um engenheiro norte-americano no ano passado.

Atentado terrorista

No dia 31 de outubro, um avião russo que estava transportando 224 passageiros e tripulantes caiu na península do Sinai.

O 'Airbus A-321', operado pela companhia aérea russa Kogalymavia, estava voando do resort costeiro Sinai de Sharm el-Sheikh para São Petersburgo, na Rússia, quando caiu em uma desolada região montanhosa central do Sinai, logo após o amanhecer.

Em seguida, o Estado Islâmico publicou um vídeo para reivindicar a sua autoria na derrubada da aeronave, e o ramo egípcio liderado por Ahraf Ali al-Gharabali também afirmou que seria o responsável pela queda do avião.

Na ocasião, analistas que foram ao local do acidente indicaram que a queda poderia ter sido causada por uma falha técnica, apesar da reivindicação.

No entanto, um integrante da equipe de investigação disse à Reuters, neste domingo (8), que eles têm "90% de certeza" de que um barulho, ouvido no último segundo da gravação da conversa do cockpit da aeronave, foi decorrente de uma explosão causada por uma bomba. 

"As indicações e análise até agora do som gravado pela caixa preta sinalizam que foi uma bomba", disse o membro da equipe de investigação, que pediu para não ser identificado.

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