Guarda que apreendia Bíblias na Coreia do Norte se converte após ler as Escrituras

Depois de passar anos impedindo o contrabando de Bíblias na Coreia do Norte, Park Chin-Mae foi tocado pelas palavras das Escrituras.

Fonte: Guiame, com informações do Voice of the MartyrsAtualizado: terça-feira, 18 de junho de 2019 às 17:45
Imagem ilustrativa de guarda vigiando a fronteira da Coreia do Norte. (Foto: The Voice of the Martyrs)
Imagem ilustrativa de guarda vigiando a fronteira da Coreia do Norte. (Foto: The Voice of the Martyrs)

Park Chin-Mae era um guarda da fronteira da Coreia do Norte com a China, encarregado de manter os cidadãos norte-coreanos trancados dentro do seu próprio país e impedir o contrabando — especialmente Bíblias.

“Eles sabem que a Bíblia é o inimigo”, disse Chin-Mae sobre seus colegas guardas de fronteira, segundo a organização Voz dos Mártires.

Até que chegou o dia em que Chin-Mae também resolveu se tornar um desertor do regime ditador e fugir da Coreia do Norte através do rio Yalu, que faz fronteira entre o país e a China.

Quando chegou na Coreia do Sul, Chin-Mae começou a frequentar cultos cristãos em um centro de reassentamento, que oferece assistência aos refugiados.  Ele foi encarregado de colocar Bíblias no local antes do início do culto.

Ao cumprir a tarefa, ele percebeu que segurava em suas mãos o mesmo livro que poderia tê-lo matado do outro lado da fronteira.

Chin-Mae começou a ler a Bíblia e logo se viu atraído a seguir o Cristo que encontrou em suas páginas. “Eu não li como se fosse um livro qualquer;  eu li e coloquei todas as palavras da Bíblia no meu coração”, disse ele.

O ex-guarda está em um local seguro fora da Coreia do Norte, mas muitos seguidores de Cristo ainda estão presos e sofrendo intensa perseguição dentro da nação.

Por mais de 50 anos, a Voz dos Mártires tem ajudado os cristãos perseguidos em todo o mundo. “Nosso dever é dar um pedaço de pão para as esposas e famílias de crentes perseguidos e presos”, disse o fundador da organização, Richard Wurmbrand.

Essa necessidade existe ainda hoje. “Quando casas e igrejas de cristãos são queimadas, ou pastores e evangelistas são espancados, presos ou mortos, as famílias muitas vezes ficam sem apoio financeiro”, explica a organização.

A Voz dos Mártires responde à situações como estas com ajuda em despesas básicas, necessidades educacionais das crianças, realocação dentro das nações, treinamento vocacional e outras formas de assistência.

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