Hope House lança campanha de conscientização para adoção de órfãos

O objetivo da campanha é despertar a atenção no meio eclesiástico, fomentando a adoção de crianças e adolescentes no Brasil.

Fonte: Guiame, com informações da Assessoria de ImprensaAtualizado: quarta-feira, 30 de setembro de 2015 às 14:18
Estima-se que exista atualmente no mundo 153 milhões órfãos.
Estima-se que exista atualmente no mundo 153 milhões órfãos.

 

Os números sobre violência e abandono de crianças e adolescentes no Brasil não param de crescer e a adoção, principalmente dos maiores de 12 anos, é um verdadeiro desafio. Diante dessa dura realidade, o Instituto Hope House, em parceria com a Cia. Atos e Bola de Neve Florianópolis, lançou uma campanha de conscientização sobre a orfandade.

O vídeo "Onde Estão?" mostra a história de três de crianças que tiveram suas vidas devastadas pela violência e pelo abandono familiar. O objetivo da campanha é despertar a atenção no meio eclesiástico, fomentando a adoção de crianças e adolescentes no Brasil.

Estima-se que exista atualmente no mundo 153 milhões órfãos. Só no Brasil, mais de 20 mil crianças e adolescentes vivem em abrigos e orfanatos, os quais 23% tem alguma deficiência física, e apenas 8% dos pretendentes aceitam levar para casa alguém com uma doença grave. Crianças de mais idade também sofrem com a falta de oportunidade — 64% das que estão disponíveis para adoção tem mais de 12 anos de idade, e menos de 1% dos pretendentes aceitam adolescentes para adoção.

O vídeo da campanha expõe a história real de três crianças que esperam por adoção na tentativa de quebrar as barreiras da adoção tardia. "O que percebo é que há um preconceito velado, uma ideia cultural de que para adotar uma criança é importante que ela seja ainda bebê, que alguém maior pode dar trabalho e a justificativa é o desejo de participar do desenvolvimento do bebê. Mas há o adolescente que está também se desenvolvendo e que quer atenção, quer ter uma referência. Nosso intuito ao apresentar esse vídeo é despertar esse olhar para os adolescentes. Porque se ninguém os quer, quem são aqueles que servirão de referência para eles?", questiona Themis Duranti, presidente do Instituto Hope House.

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