Igrejas tentam resistir ao Boko Haram, mas muitos cristãos já fugiram

Assim como na Nigéria, em Camarões grupos cristãos são os mais visados pelos radicais islâmicos

Fonte: guiame.com.brAtualizado: quinta-feira, 25 de setembro de 2014 às 13:24
Camarões
Camarões

CamarõesCom o controle de várias das principais tomado, o norte de Camarões está cada vez mais na mira do grupo extremista Boko Haram. Um califado com aplicação rigorosa das leis do islamismo tem avançado no país.

Um legislador disse à rede de televisão inglesa BBC que corpos de civis mortos capturados pelo Boko Haram estão amontoados nas ruas de Bama, uma cidade-chave da Nigéria, no nordeste do estado de Borno. Cristãos estão sendo perseguidos nas áreas ocupadas, conforme relatado. Os homens têm sido capturados e decapitados enquanto as mulheres têm sido forçadas à conversão e tomadas como esposas por alguns dos militantes.

Fronteiras que estavam fechadas pelas autoridades para prevenir o alastramento do vírus ebola, agora estão sendo meio de fuga de milhares de civis, já que os militantes têm intensificado os ataques. Assim como na Nigéria, os grupos cristãos são os mais visados.

Isso é visto principalmente no povoado de Cherif Moussary, onde uma igreja foi saqueada e a residência do pastor totalmente queimada. Várias famílias cristãs tiveram suas propriedades confiscadas; e “até mesmo utensílios de cozinha não foram poupados”, disseram fontes locais ao World Watch Monitor.

No arraial de Mouldougoua, Zerubbabel Tchamaya e Samuel Lada, dois anciãos da igreja, foram decapitados. Na vila Djibrilli, um pastor foi sequestrado e liberado apenas depois de ser interrogado e ameaçado por militantes.

Em todo lugar a história é a mesma. O líder de uma comunidade local disse: “Os assaltantes atacam à noite, quando o exército não está mais patrulhando os vilarejos. Eles invadem as casas dos cristãos e tomam destes suas propriedades. [...] Muitas igrejas foram saqueadas e objetos de valor, tais como instrumentos musicais, foram destruídos ou levados.”

"É difícil fornecer um número preciso dos cristãos que fugiram", lamenta o líder.


com informações da Portas Abertas

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