Neste sábado, 25 de outubro, o Irã enforcou a jovem Reyhaneh Jabbari, de 26 anos, condenada à morte pelo assassinato de um homem em julho de 2007.
Embora as Nações Unidas afirmem que a jovem teve um julgamento justo, organizações internacionais em defesa dos direitos humanos apelaram ao governo do país que poupasse a vida de Reyhaneh, alegando que a jovem matou Morteza Abdolali Sarbandi, um cirurgião e ex-funcionário do Ministério da Inteligência, em legítima defesa, após ser estuprada.
A Anistia Internacional informou na sexta-feira que a jovem seria executada. Na página criada em defesa de Reyhaneh já aparece uma imagem com a frase 'Descanse em paz'.
Um perito especial da ONU sobre o Irã fez um apelo em abril a Teerã para que suspendesse a execução, alegando que o tribunal não havia considerado todas as evidências e que as confissões da garota tinham sido obtidas por meio de coação.
Fontes citadas pelo especialista relatam que Morteza Abdolali Sarbandi agrediu a jovem fisicamente e sexualmente. Tentando se defender, ela esfaqueou o homem antes de fugir e chamar ajuda.
De acordo com a sharia (lei islâmica), uma sentença de morte por assassinato pode ser trocada por uma sentença de prisão caso a família da vítima perdoe, o que não aconteceu nesse caso.
"Em sua confissão, ela disse que um homem estava em seu apartamento quando meu pai foi esfaqueado, mas ela se recusa a dar a sua identidade", indicou Jalal, o filho de Morteza Abdolali Sarbandi, à imprensa em abril. "Se ela disser a verdade, ela será perdoada, se não ela sofrerá retaliação" e, portanto, o enforcamento.
com informações da France Presse/veja.abril
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