No dia 7 de setembro, Supremo Tribunal de Bangladesh confimou a nomeação do islã como religião oficial do país.
“O país pretende manter a fama de ser um Estado secular, mas até quando? Tendo o islã como religião estatal significa extinguir com a liberdade de religião e massacrar as minorias religiosas”, disse um relator especial da ONU sobre a novidade.
Não há na Constituição original de 1972 do país essa opção, mas ela foi introduzida por um dos governantes militares.
De acordo com relatórios da Portas Abertas, "Bangladesh é amplamente conhecido como um país islâmico, mas se considera secular, o que forma uma mistura intrigante. Por um lado, o governo age contra os grupos extremistas, e por outro, temos uma verdadeira matança de manifestantes que expressam suas opiniões contra o governo".
A nomeação do islã pode complicar a vida dos cristãos no país. "A decisão do tribunal destaca que os governantes são bem relacionados com o islã radical, o que torna insegura a vida dos cristãos e das minorias, em especial dos muçulmanos convertidos recentemente”, acrescenta a Portas Abertas.
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