Israel chama Brasil de 'anão diplomático' e frisa seu direito de defesa

"O Brasil, desde o início, condenou tanto o lançamento de foguetes pelo Hamas, e nós fomos abundantemente claros com relação a isso, como condenamos tambem a reação de Israel", diz o ministro das Relações Exteriores no Brasil

Fonte: guiame.com.brAtualizado: quinta-feira, 24 de julho de 2014 às 19:11
Israel
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IsraelA ação do Brasil em chamar seu embaixador em Tel Aviv para consulta foi lamentada por Israel que disse que isso "não contribui para encorajar a calma e a estabilidade na região".

Yigal Palmor, porta-voz do ministério das Relações Exteriores, “não reflete o nível de relação entre os países e ignora o direito de Israel defender-se".

Com a medida, Palmor dz que o Brasil continua a ser um anão diplomático.

“Israel manifesta o seu desapontamento com a decisão do governo do Brasil de retirar seu embaixador para consultas", diz comunicado da chancelaria israelense. "Esta decisão não reflete o nível das relações entre os países e ignora o direito de Israel de se defender. Tais medidas não contribuem para promover a calma e estabilidade na região. Em vez disso, elas fornecem suporte ao terrorismo, e, naturalmente, afetam a capacidade do Brasil de exercer influência. Israel espera o apoio de seus amigos na luta contra o Hamas, que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países ao redor do mundo".

Luiz Alberto Figueiredo, ministro das Relações Exteriores, disse que reconhece o direito de defesa de Israel, mas lembra a necessidade de que ações militares na Faixa de Gaza sejam feita com proporcionalidade.

"O Brasil, desde o início, condenou tanto o lançamento de foguetes pelo Hamas, e nós fomos abundantemente claros com relação a isso, como condenamos tambem a reação de Israel. Nós não contestamos o direito de defesa que Israel tem. É um direito que ele tem. Nós contestamos a desproporcionalidade entre uma coisa e outra. Morreram cerca de 700 pessoas na Faixa de Gaza, a grande maioria delas civis e um número também bastante alto de mulheres e crianças. Isso não é aceitável e é contra isso que nós nos manifestamos", afirmou o ministro.

Uma nota também divulgada pela Confederação Israelita do Brasil mostrando sua indignação com a posição brasileira diante do conflito.


com informações do G1

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