Jovem é morta envenenada após aceitar a Cristo, em Uganda

Madrasta é supostamente acusada de ter envenenado Habiiba, após a jovem retornar de um culto.

Fonte: Guiame, com informações do Morning Star NewsAtualizado: sexta-feira, 30 de setembro de 2022 às 13:38
Vila de Karamajong no norte de Uganda. (Foto ilustrativa: IMB)
Vila de Karamajong no norte de Uganda. (Foto ilustrativa: IMB)

A conversão da muçulmana Namata Habiiba ao cristianismo é supostamente o motivo de sua morte por envenenamento. A mulher de 23 anos, que vivia no leste de Uganda, se converteu ao cristianismo em 18 de setembro após ir à igreja a convite de uma amiga.

Habiiba, que morava com sua madrasta muçulmana após a morte de seus pais em um acidente de carro em 2019, voltou para casa do culto com sua amiga, e sua madrasta perguntou por que ela havia chegado tão tarde.

A jovem respondeu que havia participado de um culto na igreja e se convertido ao cristianismo. Após a declaração, sua madrasta, Namu Sauya, parou de falar com Habiiba, segundo a amiga, cujo nome é omitido por razões de segurança.

A madrasta preparou e serviu comida para elas e depois saiu do quarto, contou a amiga, que estava jejuando naquele dia e não comeu. Em poucos minutos, Habiiba começou a reclamar de fortes dores de estômago e começou a vomitar.

A amiga contou que chamou por Sauya, porém não houve resposta. Logo os vizinhos chegaram, mas Sauya havia desaparecido, disse a amiga de Habiiba.

Veneno de rato

Habiiba foi levada às pressas para um hospital em Bugiri, onde, mesmo medicada, não resistiu e morreu, disse a amiga. Segundo a autópsia realizada, a jovem faleceu por ingerir veneno de rato.

De acordo com uma fonte que mora na região, a jovem cristã deixa uma criança de 3 anos. O pai é um muçulmano casado que planejava tomá-la como sua segunda esposa.

Segundo o Morning Star News, autoridades locais e outros moradores condenaram o assassinato e iniciaram uma busca pela madrasta, que continua desaparecida, disse o morador.

O corpo de Habiiba foi sepultado no sábado (24 de setembro) na aldeia Musubi, onde seu pai está enterrado.

A constituição de Uganda e outras leis preveem a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e converter de uma fé para outra. Os muçulmanos não representam mais de 12% da população de Uganda, com altas concentrações nas áreas orientais do país.

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