ONG Rio de Paz convida para protesto pacífico contra gastos da Copa no RJ

"O Rio de Paz está lutando por uma Copa 'Padrão Povo Civilizado', o que significa, 'Respeito pelo torcedor da seleção brasileira, hospitalidade para com o turista estrangeiro e liberdade para quem protesta pacificamente

Fonte: guiame.com.brAtualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:01
Protesto da Rio de Paz
Protesto da Rio de Paz

Protesto da Rio de Paz

O pastor Antônio Carlos Costa, fundador da ONG Rio de Paz, convida para um protesto pacífico no Jacarezinho, Rio de Janeiro.

No Facebook, ele fez uma publicação explicando o horário, local e objetivo do protesto, que é a falta de saneamento básico no país da Copa. Confira a publicação feita na rede social:

O Rio de Paz realizará nesta quarta-feira, a partir das 16h15, no Jacarezinho, ato público contra os gastos da Copa e a qualidade dos serviços públicos no Brasil. Há três semanas, moradores têm usado uma rua, decorada para a Copa, como espaço de protesto. Duas manifestações já ocorreram, com excelente repercussão em várias partes do mundo. A primeira tratou do tema saúde pública, e a segunda, educação pública (Fotos das manifestações anteriores, no FB do Rio de Paz: https://www.facebook.com/ONGRiodePaz).

Moradores participarão novamente de uma dramatização amanhã, numa rua cheia de ratos e baratas de brinquedo, bolas da Copa e muito lixo. Um cartaz será estendido com a seguinte frase: "No país da Copa, mais de 40% da população vivem sem saneamento básico".

O local de encontro será a sede do Rio de Paz (Rua do Rio, 27. Jacarezinho. Perto do Campo do Abóbora e da UPP). Dali partiremos às 16h, numa caminhada de 10 minutos, para a "Rua da Copa", que se chama Araxá.

"O Rio de Paz está lutando por uma Copa 'Padrão Povo Civilizado', o que significa, 'Respeito pelo torcedor da seleção brasileira, hospitalidade para com o turista estrangeiro e liberdade para quem protesta pacificamente'.

O protesto pacífico deve ser respeitado, acima de tudo, pela autoridade pública. A realização da Copa com fortuna de dinheiro público foi uma violência cultural, cometida contra um povo que está entre os mais tributados do planeta e que, contudo, recebe como retorno serviços públicos de péssima qualidade. Nas favelas em que trabalhamos, por exemplo, ver esgoto banhando os pés de meninos e meninas pobres avulta nossa indignação".

 

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