Pastor que estava preso desde dezembro é liberto no Sudão

Fonte: Guiame, com informações do Morning Star NewsAtualizado: quarta-feira, 11 de maio de 2016 às 15:01
Cristão sudanês ora dentro do templo de igreja. (Foto: La Stampa)
Cristão sudanês ora dentro do templo de igreja. (Foto: La Stampa)

O Sudão libertou nesta quarta-feira (11), um dos dois líderes cristãos que haviam sido presos em dezembro. As informações foram confirmadas por fontes ao site internacional 'Morning Star News'.
 
Telahoon Nogose Kassa, chefe do discipulado na Igreja Evangélica Bahri de Cartum, foi liberto, cerca de seis meses depois que os Serviços de Segurança e de Inteligência Nacional do Sudão (NISS) o prenderam qualquer acusação formal, no dia 13 de dezembro de 2015, de acordo com os membros da igreja.
 
"Finalmente, Telahoon está liberto. Obrigado por suas orações e espero que outros líderes também sejam libertos", escreveu o irmão de Kassa em sua página no Facebook.
 
Não ficou claro o motivo pelo Kassa foi liberto, mas a 'NISS' geralmente pode manter pessoas presas por até quatro meses e meio, sem revisão judicial, de acordo com a Vigilância de Direitos Humanos. O Sudão foi também objeto de uma revisão periódica universal da ONU sobre violações dos direitos humanos na semana passada.
 
Historicamente conhecido pelas prisões de cidadãos sem acusações formais, a 'NISS' foi ainda habilitada em janeiro de 2015 pelas alterações na Constituição do Sudão, que designaram uma força de segurança regular com um mandato mais amplo para combater "as ameaças políticas e sociais". Composta por 'islâmicos linha-dura', a NISS é conhecida por suas práticas de tortura e outras táticas abusivas.
 
Agentes da NISS foram até à casa do pastor Kassa de 36 anos, na noite de 13 de dezembro de 2015 e disseram-lhe para revelar onde ficavam seus escritórios, disseram as fontes. Quando ele foi para um escritório da 'NISS' no dia seguinte, as autoridades o prenderam e levaram-no para um centro de detenção em Cartum.
 
Os funcionários da NISS não apresentaram razões para a prisão, mesmo o tendo interrogado durante cinco dias consecutivos sobre o seu relacionamento com um missionário estrangeiro que tinha frequentado uma classe de discipulado, disseram as fontes. Eles acreditam que este missionário foi alvejado por suas atividades cristãs e sua oposição à interferência do governo com a sua igreja.
 
A Igreja Evangélica Bahri sofreu com uma ocupação majoritária de sua propriedade por parte do governo. A prisão de Kassa ocorreu quatro meses depois que dois pastores sudaneses do Sul, o Rev. Peter yein Reith eo Rev. Yat Michael, foram libertos.
 

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