Pela segunda vez, EUA pedem à China libertação de advogado cristão

O advogado cristão Christian Zhang Kai foi detido juntamente com outros líderes religiosos em agosto deste ano.

Fonte: Guiame, com informações de Istoé DinheiroAtualizado: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 às 13:58
O advogado cristão Christian Zhang Kai foi detido juntamente com outros líderes religiosos em agosto deste ano. (Foto: SCMP)
O advogado cristão Christian Zhang Kai foi detido juntamente com outros líderes religiosos em agosto deste ano. (Foto: SCMP)

O governo dos Estados Unidos renovou seu apelo à China, nesta quarta-feira (14), pela libertação do advogado cristão Christian Zhang Kai juntamente com outros líderes religiosos que foram detidos em agosto deste ano.

O pedido foi feito pelo secretário de Estado americano, John Kerry, e pelo enviado dos EUA, o embaixador para a liberdade religiosa David Saperstein. "Peço a libertação de homens e mulheres detidos, ou presos em qualquer parte do mundo pela expressão pacífica e a prática de suas crenças religiosas", disse Kerry aos jornalistas.

"Isso inclui o sr. Zhang Kai, um advogado cristão chinês de direitos humanos que foi detido no final de agosto, justo antes de uma reunião programada com o embaixador Saperstein, e cujo paradeiro atual se desconhece", afirmou Kerry.

Histórico

O embaixador americano programava de se reunir com funcionários e ativistas chineses entre os dias 20 e 28 de agosto, como parte da preparação para o informe anual do Departamento de Estado sobre a liberdade religiosa.

Saperstein deveria se encontrar com Zhang Kai e outros religiosos no dia 26 de agosto. Os cristãos e os outros funcionários foram detidos no dia 25, poucas horas antes do encontro. 

primeiro pedido de liberdade foi feito pelos EUA em setembro. Zhang tinha trabalhado com igrejas na China, as quais resistiram às ordens do governo de remover as cruzes dos telhados de seus templos.

No lançamento de seu relatório, Saperstein disse que nas zonas onde o governo chinês é mais "brando", estão florescendo comunidades religiosas. Em algumas regiões, porém, há uma dura repressão, como no caso que atingiu Zhang, descrito por Saperstein como "pacífico e respeitado".

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