Após participarem de um culto no Sudão, 12 estudantes cristãs foram presas por estarem vestidas de forma indecente.
O jornal britânico The Guardian informa que as jovens eram da região dos Montes Nuba, tinham entre 17 e 23 anos de idade e usavam calças e saias.
Os oficiais zombaram dela e agiram para colocar em prática o código de vestuário regido pela lei Sharia.
Por ano, cerca de 40 e 50 mil mulheres são presas e açoitadas no Sudão, segundo relatório oficiais.
Ashagrie, analista da Portas Abertas, comenta a amplitude da situação: "Primeiro de tudo, esta é apenas a ponta do iceberg. Os cristãos no Sudão, especialmente as mulheres, enfrentam a discriminação e o preconceito coletivo. Os cristãos são considerados cidadãos de segunda classe. O governo limita estritamente a sua liberdade de religião, de expressão e de reunião, por todos os meios e métodos. Em segundo lugar, isso mostra que o governo do Sudão está implementando uma política rígida. Em 2010, o presidente al Bashir disse que a sharia e o islão seriam suas principais fontes para a Constituição do país”.
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