Na terça-feira, 4 de novembro, a organiazação Aid to the Church in Need divulgou o relatório 'Liberdade Religiosa no Mundo – 2014' com informações sobre o crescimento da perseguição e intolerância religiosa em todo o mundo.
O príncipe Charles, da Grã-Bretanha, gravou um vídeo para a organização, comentando a violência religiosa e pedindo que líderes religiosos incentivem o respeito a seguidores de outras religiões.
"É uma tragédia indescritível que o cristianismo está agora sob tal ameaça no Oriente Médio", disse ele.
Em julho, os cristãos de Mosul, norte do Iraque, foram expulsos por combatentes do Estado Islâmico que tomaram conta da região. O grupo radical sunita também tem como alvo muçulmanos xiitas e minorias religiosas, executando centenas de prisioneiros no Iraque e Síria.
Aos líderes religiosos, o herdeiro do trono britânico pediu que sejam os porta-vozes em favor da união das crenças.
"Em vez de permanecer em silêncio, os líderes religiosos têm, na minha opinião, a responsabilidade de assegurar que as pessoas dentro de sua própria tradição respeitem as pessoas de outras tradições de fé", ponderou Charles.
Tradicionalmente, a família real da Grã-Bretanha não expressa opiniões políticas em público; a chefe de Estado exerce apenas uma figura constitucional, mas o príncipe disse que sua fé cristã lhe permitiu falar e ouvir pessoas de outras tradições, incluindo o Islã.
Charles também apelou aos governos para defender o artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a liberdade de mudar de religião ou crença.
Com essa atitude, o príncipe Charles tornou-se o nome de maior relevância mundial a conscientizar e abraçar a causa da perseguição religiosa no mundo.
com informações da Reteurs/Portas Abertas
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