Reino Unido doa mais de 2 bilhões de libras para combater a perseguição aos cristãos em todo o mundo

Dos 50 países onde é mais difícil viver como cristão, a Grã-Bretanha deu auxílio a 40.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: quarta-feira, 12 de agosto de 2015 às 20:13
Manifestantes protestam contra perseguição a cristãos no Egito.
Manifestantes protestam contra perseguição a cristãos no Egito.

O contribuinte britânico está ajudando a - de alguma forma - aliviar o sofrimento de quatro em cada cinco dos países listados como nações onde os cristãos são mais perseguidos.

Dos 50 países onde é mais difícil viver como cristão, a Grã-Bretanha deu auxílio a 40.

Uma análise feita pelo Telegraph sobre ajuda internacional em comparação relatada por uma lista da missão Portas Abertas Internacional mostra que os países onde viver o evangelho significa ir para a prisão, ser discriminado e sofrer abusos, receberam quase 2,4 bilhões de libras esterlinas do Departamento para o Desenvolvimento Internacional e um outro valor de quase 3,2 bilhões de agências oficiais.

Os cristãos no Oriente Médio e partes da África estão enfrentando ataques repetidos de extremistas terroristas e há temores crescentes de que a fé cristã poderia ser dizimada completamente em alguns desses países onde ela teria se originado primeiro.

O primeiro-ministro David Cameron disse recentemente que o Cristianismo é agora a religião mais perseguida em todo o mundo e a Grã-Bretanha deve, sem hesitação, levantar-se em favor da liberdade religiosa.

A ascensão do extremismo islâmico fez subir de 40 para 50 os países listados com estas dificuldades nos registros da Missão Portas Abertas.

A Somália, que ocupa o segundo lugar na lista - atrás somente da Coreia do Norte - no que diz respeito à perseguição dos cristãos, recebeu 107,3 milhões de libras em ajuda do Reino Unido. Já o Iraque, onde os cristãos sofreram perdas sem precedentes nas mãos do Estado Islâmico, recebeu 7 milhões.

O Paquistão, onde os cristãos estão sofrendo sob as duras "leis de combate à blasfêmia", recebeu quase 34 milhões de libras.

Michael Nazir-Ali (ex-bispo de Rochester, que agora é presidente da Oxtrad, uma instituição de caridade de apoio a igrejas que enfrentam perseguição) disse ao Telegraph: "O compromisso da Grã-Bretanha em ajudar é louvável, mas é preciso se certificar de que estas quantias são realmente direcionadas às pessoas certas e da maneira certa".

"Eu acho que temos que destiná-las com muito cuidado e onde há realmente necessidade de certificar-se de que a ajuda não está sendo usado simplesmente para apoiar as empresas britânicas ou outros interesses e, certamente, para se certificar de que este dinheiro não está sendo usado para sustentar a corrupção".

Um porta-voz do Departamento de Desenvolvimento Internacional (DFID) disse: "A ajuda britânica tem o objetivo de combater a discriminação por cabeça - sugerir o contrário é profundamente enganoso. O DFID está trabalhando estreitamente com os nossos parceiros de caridade para ajudar a criar sociedades mais abertas e livres".

"A verdade é que, parar de ajudar estes países é uma medida contraproducente". isto vai simplesmente vai cortar apoio a mulheres e crianças e homens perseguidos, além de prejudicar a saúde futura, a educação e o bem-estar das pessoas mais pobres do mundo".

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições