Sem evangelização não há missão integral

Evangelizar é anunciar as boas notícias de Jesus Cristo em palavras e em ação, àqueles que não o conhecem, com a intenção de que, pela obra do Espírito, se convertam a Jesus Cristo

Fonte: guiame.com.brAtualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:01
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evangelizaçãoO Evangelho é o que de mais precioso podemos oferecer porque é o melhor que temos. Toda a ajuda que podemos oferecer aos necessitados é boa, mas nada é comparável à possibilidade de se apropriar dos recursos que Deus quer lhes dar para uma vida digna, cheia de sentido — uma vida em abundância.

Evangelizar é anunciar as boas notícias de Jesus Cristo em palavras e em ação, àqueles que não o conhecem, com a intenção de que, pela obra do Espírito, se convertam a Jesus Cristo, se disponham a lhe seguir como discípulos, unam-se à sua igreja e colaborem com Deus na realização de seu propósito de restaurar a relação com ele, com o próximo e com a criação. Assim, a conversão é o começo de uma transformação que abarca todo aspecto da vida.

Portanto, a evangelização requer a participação de agentes humanos dispostos a colaborar com o Espírito Santo. Bryant Myers nos chama a atenção para um padrão, um modelo de evangelização no livro de Atos, que mostra que o anúncio do evangelho é, com frequência, “o segundo ato da narração” — a resposta a perguntas suscitadas por algo que acontece. Por exemplo, o Sermão de Pentecostes, o Sermão na porta do Templo de Jerusalém seguido da cura de um deficiente físico e o Sermão de Estevão, resposta à acusação provocada pelos milagres. Nas palavras de Myers, “em cada caso se proclama o evangelho, não por intenção ou plano prévio, mas em resposta a uma pergunta provocada pela atividade de Deus na comunidade”. Há uma ação que exige explicação e o evangelho é a explicação.

Devemos nos perguntar, então: Até que ponto nossas ações provocam perguntas?

Para concluir, é compreensível a reação contra o que poderíamos chamar de um “sectarismo cristão” — o afã de converter as pessoas, sem respeitar os tempos do outro. Reafirmamos que não há lugar para o proselitismo nem a manipulação. Entretanto, sem evangelização não há missão integral.

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René Padilla é equatoriano, doutor em Novo Testamento pela Universidade de Manchester
[Publicado originalmente em 2010, www.novosdialogos.com]

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