Terrorista do Estado Islâmico desiste de sua missão ao ver "o amor dos cristãos", em campo de refugiados

O guerrilheiro tinha a missão de assassinar refugiados no campo, mas desistiu de cumpri-la, quando viu o amor demonstrado pelos cristãos no local e acabou convertendo-se ao Evangelho.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: sexta-feira, 16 de outubro de 2015 às 14:06
Refugiado alimenta sua família em campo, na Jordânia. (Foto: Reuters/Muhammad Hamed)
Refugiado alimenta sua família em campo, na Jordânia. (Foto: Reuters/Muhammad Hamed)

A missão internacional 'Christian Aid' disse que militantes do Estado Islâmico estão se disfarçando de refugiados em alguns campos organizados pela ONU, na Jordânia, para matar pessoas e raptar meninas. Um desses terroristas teria abandonado sua missão assassina depois de ver o "amor dos cristãos" em dos acampamentos que visitou.

"Membros de gangues muçulmanas chegam como refugiados, mas eles têm suas missões", disse o diretor de um ministério, cujo nome não foi compartilhado. "Eles são como uma máfia. As pessoas estão mesmo sendo assassinadas dentro dos campos, e os refugiados têm medo de testemunhar sobre essas mortes. Se você perguntar-lhes, eles vão dizer, 'Eu não sei, eu estava dormindo".

Milhões de pessoas estão fugindo da Síria e do Iraque, procurando escapar da guerra civil e do Estado Islâmico. Muitos estão atualmente estacionados em países vizinhos, como a Jordânia, Turquia e Líbano, onde campos de refugiados têm fornecido abrigo, mas não muito mais, disse o diretor do ministério.

"A última vez que entrei em um desses campos, eu tinha um policial comigo", acrescentou. "Os acampamentos são perigosos, porque eles têm as milícias iraquianas e as milícias sírias infiltradas. É um outro lugar para gangues. Eles estão matando dentro dos campos, e eles estão comprando e vendendo mulheres e até mesmo as meninas".

Os terroristas do EI têm perseguido as minorias religiosas, incluindo os cristãos, em grande medida, em muitos casos, forçando-os a se converter à sua versão do islamismo radical e matando (por decapitação ou tiros) os que não aceitarem tal imposição. O diretor que alertou sobre esses assassinatos dentro dos campos sugeriu que esta prática já se 'enraizou'.

Apesar dos relatos de violência, este líder ministerial (que permanece no anonimato) compartilhou uma história em que um terrorista do norte da Síria chegou a um dos campos de refugiados da Jordânia com a intenção de matar os funcionários cristãos daquele lugar, mas abandonou seus planos depois de ouvir o Evangelho e "testemunhar o amor dos cristãos".

"Ele viu pela primeira vez como o Islã fez uma lavagem cerebral nele sobre o cristianismo e como a visão do Estado Islâmico contrastava com a realidade que ele viu sobre os cristãos", disse o diretor. "E nós estamos falando de uma área da Jordânia que tem três mesquitas Salafistas [ramo estreito fundamentalista do islamismo sunita]. Eles convocam as pessoas a ir e lutar".

O militante estava aparentemente tão entusiasmado com sua nova fé que o diretor teve que "acalmá-lo", porque ele começou a receber ameaças de outros jihadistas que queriam matá-lo em razão de sua conversão ao cristianismo.


Oportunidade em meio à crise
Em setembro, o diretor da missão 'Christian Aid' para o Oriente Médio, Steve Van Valkenburg havia dito ao 'Christian Post' que os cristãos têm uma oportunidade nesta crise de refugiados, para mostrar o amor de Cristo e abrir os olhos das pessoas.

"Eu acho que um monte de refugiados percebe que há algo diferente lá, eles vêem muçulmanos guerreando entre si e os atacando e então eles testemunham como os cristãos estão se achegando com amor e carinho - fazendo algo com o coração", disse.

Ele acrescentou que uma coisa que os cristãos estão mostrando é que eles não estão apenas trabalhando por caridade, mas sim "trabalhando com Jesus Cristo".

"Nós não estamos trabalhando para construir um reino terreno. Eu acho que temos que chamar a atenção do mundo", destacou.


Testemunhos
Anteriormente foram relatados casos semelhantes, de militantes se convertendo ao cristianismo. Exemplo disto foi uma publicação de junho, na qual um terrorista teria sonhado com um "homem de branco", que ele afirmou ser Jesus.

Gina Fadely, diretora da JOCUM internacional relatou o caso e disse que este terrorista homem confessou ter matado um número de cristãos, antes de experimentar o sonho e tomar a decisão de se tornar um seguidor de Cristo.

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