Trump alerta Turquia: Libertem o pastor Brunson ou sofram consequências econômicas

Os Estados Unidos têm se posicionado com firmeza perante à perseguição religiosa da Turquia contra o pastor Andrew Brunson.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: sexta-feira, 27 de julho de 2018 às 13:14
Donald Trump (esquerda) tem pedido repetidamente a libertação do pastor Andrew Brunson (direita), atualmente detido na Turquia. (Foto: CBN News)
Donald Trump (esquerda) tem pedido repetidamente a libertação do pastor Andrew Brunson (direita), atualmente detido na Turquia. (Foto: CBN News)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ameaçou a Turquia, aliada da Otan, com "grandes" sanções econômicas, a menos queseja libertado o pastor americano Andrew Brunson, atualmente sob regime de prisão domiciliar.

"Os Estados Unidos imporão grandes sanções à Turquia por sua longa detenção do pastor Andrew Brunson, um grande cristão, homem de família e um ser humano maravilhoso", tuitou Trump na última quinta-feira (26), acrescentando que Brunson "está sofrendo muito".

"Este inocente homem de fé deve ser libertado imediatamente!", disse ele.

A ameaça do presidente segue uma advertência igualmente forte do vice-presidente Mike Pence, que abordou o assunto, também na última quinta-feira, durante a Primeira Conferência Global Sobre Liberdade Religiosa.

"Ele deveria ter sido libertado há muito tempo. Ele agora está em prisão domiciliar  mas não vamos parar até que ele esteja totalmente liberado e se reúna com sua família, amigos e igreja", prometeu Pence.

Pence advertiu que, se a Turquia não tomar medidas imediatas para libertar Brunson, "os Estados Unidos da América imporão severas sanções econômicas à Turquia".

O pastor Brunson tem 50 anos e foi preso na Turquia em dezembro de 2016, sendo posteriormente acusado de ligações com um plano fracassado de derrubar o governo turco em julho de 2016  acusações que Brunson veementemente nega.

Os defensores afirmam que ele é efetivamente um prisioneiro político sendo considerado uma moeda de barganha pela Turquia, que está buscando ativamente a extradição de Fethullah Gülen, um clérigo muçulmano que é culpado pelo fracasso do golpe.

O secretário de Estado Mike Pompeo confirmou a saída de Brunson da prisão em um tweet na quarta-feira (25), chamando-a de "notícia há muito esperada", mas exigiu que o governo turco "resolva seu caso imediatamente de maneira transparente e justa".

"Nos alegramos com notícias muito esperadas de que o pastor Brunson foi transferido da prisão para a prisão domiciliar na #Turquia, mas isto não é suficiente", disse Pompeo no Twitter. "Não vimos nenhuma evidência credível contra Brunson e pedimos às autoridades turcas que resolvam seu caso imediatamente de maneira transparente e justa".

Brunson pode pegar até 15 anos de prisão por "cometer crimes em nome de grupos terroristas".

O presidente Trump repetidamente exigiu a libertação de Brunson e disse no Twitter na semana passada que a detenção do pastor era "uma vergonha total".

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