Você já orou por guerra antes?

É tempo do ocidente declarar uma guerra pesada contra o islamismo radical

Fonte: UltimatoAtualizado: segunda-feira, 8 de setembro de 2014 às 13:13
Bráulia Ribeiro
Bráulia Ribeiro

guerraNão? Pois está na hora de começar. Contemplando a situação do Iraque e da Síria e das novas forças muçulmanas empoderadas por armamentos de última geração, só existe esta alternativa para que um dia possamos gozar alguma paz novamente.

É tempo do ocidente declarar uma guerra pesada contra o islamismo radical. Se todas as provas que eles nos deram de sua loucura não foram suficientes, esperem porque mais virão. Eles já estão avisando aos EUA e a Inglaterra há algum tempo. Vamos atacar vocês no seu território, e vamos usar os seus próprios jovens para fazê-lo.

É difícil para o ocidente admitir que não existe a possibilidade de diálogo racional com islamistas radicais. No fundo esperamos que todos sejam “nobres selvagens” como Rosseau definiu. A cosmovisão secular nos ensinou a entender todos os que lutam contra o ocidente por revolucionários idealistas, feridos pelos capitalistas. Eles estão apenas “lutando pelo que é seu”… Repetimos, papagaios de uma retórica na qual só nós acreditamos.

Com ISIS, Al Qaeda, e até com o Hamas não existe negociação possível. Eles sabem quem são. Não são nobres revolucionários idealistas, não são a força libertadora de para muçulmanos oprimidos. Eles são a força opressora e assassina daqueles que não querem se curvar ante as palavras do profeta. Eles vão matar e destruir os infiéis até que se declarem devotos de Alá e seguidores de Maomé. Então vão governa-los ditatorialmente com braço de ferro, de acordo com os mais de 3 mil preceitos do Alcorão e 40 mil ditames extraídos da vida de Maomé.

Sei que este post é politicamente incorreto, e que vai perturbar muitos que gostam de pensar numa possível paz, numa coexistência pacífica até com os mais radicais. A notícia para estes agora é: este tempo acabou, se é que já existiu algum dia. Não existia possível coexistência com os Nazistas, com os Stalinistas, Maoístas e assim não existe com o Jihadistas. Se você tem menos do que 65 anos como eu, não viveu durante a segunda guerra mundial. Ouviu de seus pais sobre o terror que foi, viu filmes em preto e branco. Os horrores dos fornos crematórios não tem cheiro para nós, não tem mais sobrenomes conhecidos, não tem frio na espinha. Ouvimos notícias distantes dos massacres do Camboja, e mais distantes ainda das guerras das Coréias. Na verdade enquanto Pol Pot e seu Khmer Rouge matavam milhões de pessoas, nossos pais fumavam maconha, faziam sexo com tudo o que viam e culpavam os americanos por estarem interferindo numa guerra que não era sua.

Guerra? Não!! Aprendemos que guerra é coisa de bárbaros, um non-sense troglodita, porque a população civilizada, dialoga, negocia, coexiste.

Agora, me parece que vamos ter que começar encarando alguns fatos novos sobre nós e sobre o resto do mundo. Me parece que vamos ter que entrar em cheque com a cosmovisão pacifista que abraçamos por tanto tempo. Será mesmo que todos são bons? Será que a impossibilidade de negociação é sempre nossa culpa, dos países ocidentais, culpa dos EUA e de Israel? Como se negociaria com Hitler?

- Você: Tá bom Seu Hitler não mate 6 milhões de judeus, mate apenas 3.

- Hitler: Não dá, quero matar mais. Quero exterminar todos os judeus da face da terra. Ciganos, gays, e se perigar, gente feia também…

- Você: …? Mesmo? Tem certeza? Mas em nome de que?

- Hitler: Do meu ódio por eles, ué. E porque eu posso. Sou o Überman. Eu faço as regras.

Imagine negociar com alguém que não compactua com código moral nenhum. Com alguém que faz suas próprias regras, e é seu próprio Deus? Esta era a Alemanha nazista. Era a Alemanha de Nietsche. Deus está morto, só nos resta deduzir pela razão nosso certo e nosso errado. Somos o super-homem (überman).

Agora é o contrário. O überman se converteu. Entendeu que as suas regras também não funcionam e que na verdade ele tem que aceitar as regras de todos. Acha que tudo é lindo e maravilhoso. “Qualquer maneira de amor vale a pena”, seu Deus, meu deus, é tudo a mesma coisa. Você, este überman meigo, quer negociar com os extremistas do ISIS:

- Você: Oi gente boa, vamos parar de cortar cabecinhas de gente, tá um pouco grotesca a situação… Tem gente que não gosta, as vezes as imagens passam no horário nobre, tem crianças na sala.

- ISIS: Vou parar não. Só paro quando matar todos os que estão no meu caminho e implantar o estado islâmico totalitário. (E vou matar todos os judeus do mundo. – pra não deixar de incluir os judeus nesta muvuca…)

- Você: Mas como assim? Olha, vocês estão tão bonitinhos e sexy assim de preto, vamos negociar. Vocês não estão procurando mais terra, a libertação de seu povo oprimido pelos americanos? Então a gente arranja as coisas, ignoramos a Síria, vocês matam por lá até dizer chega, e a gente combina que vocês deixam o resto em paz.

- ISIS: Não! Só vamos parar quando matarmos todos os que estão no nosso caminho.

- Você: Em nome de quem?

- ISIS: Meu Deus, Alá.

- Você: Mas como assim, Alá, Jesus, Babalorixá, tudo igual querido, que intolerância é esta? Ooops (neste momento você se cala porque sua cabeça foi decepada.)

Bom, meio grosseira minha piada mas a verdade é esta. O homem civilizado ocidental, relativista, pacifista encontrou seu alter-ego radical. A cultura islâmica radical não tem espaços cinzentos. Tem branco e preto. Tem certo, o que é mandado e determinado por Alá, e tem errado, o que todos mais que não o seguem pensam e creem. Sua definição de tirania é: todos os que não seguem a lei islâmica. E veem como seu dever libertar o mundo – ouça bem- o mundo, de sua rebeldia e da tirania de seus governos pagãos.

E agora? O que fazer? Eu não sei. Só posso pensar em todas as crianças do mundo que hoje são diretamente ameaçadas por esta força radical que não vai parar até que todos no mundo pensem como eles. E contra tudo o que acreditei até agora, tenho que admitir que a guerra contra estes loucos é a única solução possível. Diz o rapista, a paz sem voz, não é paz é medo. E eu plageio, a paz sem armas, não é paz. É indiferença covarde que passa para outra geração um problema que tem que ser esmagado nesta.


- Bráulia Ribeiro

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