"O Natal Começa com Cristo" é a mensagem das igrejas para a temporada. Só que nas salas de cinema da Inglaterra, isso não acontece.
Os encarregados de selencionar os anúncios que antecedem as exibições dos filmes decidiram não aprovar a campanha do "Christmas Starts with Christ" ("O Natal Começa com Cristo"), desenvolvida por diversas igrejas e organizações cristãs britânicas. O motivo exclusão do anúncio seria a "publicidade religiosa" que ele carrega consigo. A decisão segue uma outra medida tomada anteriormente, de não aprovar um vídeo produzido pela Igreja da Inglaterra, com a 'Oração do Senhor', que estava sendo exibido antes do novo filme da saga 'Star Wars' nas salas de cinema do país.
Organizador da campanha, o grupo "Church Ads" ("Anúncios da Igreja") disse: "Não contente com a proibição da 'Oração do Senhor', a indústria do cinema agora parece estar destinada a proibir a mensagem do Natal".
O vídeo da campanha, intitulado "O Natal Começa a Risada de um Bebê", já teve mais de 200 mil visualizações e mostra um jovem casal com seu bebê em uma moderna sala de estar. Por meio de um lapso de tempo inverso, a sala se transforma em um estábulo com uma uma manjedoura e conclui-se com a a logo da campanha, que diz "O Natal Começa com Cristo" e depois a hashtag #ONatalComeçaComOpoderDoAmor.
Clique abaixo para assistir:
Os organizadores da campanha descobriram que o anúncio não tinha sido aprovado, depois que tentaram reservar telas para mostrar o vídeo e não conseguiram.
A empresa 'Digital Cinema Media' (DCM), que se recusou a exibir o anúncio com o vídeo da 'Oração do Senhor', disse: "Nós decidimos por unanimidade na nossa reunião semanal da comissão, não aprovar o anúncio. A decisão se deu porque o vídeo quebrava a regra de "não veicular propaganda política ou religiosa" nos cinemas.
Francis Goodwin, presidente do grupo 'Church Ads', disse: "Nosso objetivo é lembrar suavemente as pessoas sobre o motivo pelo qual nós celebramos no Natal e fazê-lo de uma forma contemporânea e criativa".
Ele disse que não havia "objetivo de ofender ou intimidar" com o anúncio que já havia sido aprovado pelos órgãos reguladores do setor.
"Nós estávamos esperando para executá-lo nos cinemas na semana antes do Natal, mas a DCM tem sido extremamente lenta para responder. Gostaríamos agora de executá-lo durante a semana depois do Natal, quando sabemos que muitas pessoas vão estar pensando: 'O que foi aquilo , então?'. Pedimos às pessoas que assistam ao vídeo, e que orem para que ainda seja possível levá-la para as telas grandes".
O Reverendo Arun Arora, diretor de comunicação da Igreja da Inglaterra, disse: "Muitas famílias vão estar ansiosas para ir ao cinema durante as férias de Natal. É surpreendente que a DCM se recuse a mostrar um curta-metragem centrado na família".
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