Casal se recusa a abortar bebê diagnosticado com má formação cerebral e criança sobrevive

Os médicos disseram que o bebê iria nascer com uma má formação cerebral e que não viveria muitos dias.

Fonte: Guiame, com informações do FaithwireAtualizado: segunda-feira, 3 de setembro de 2018 às 14:53
O casal colocou a fé e esperança em Deus e insistiu no nascimento do bebê. (Foto: Reprodução).
O casal colocou a fé e esperança em Deus e insistiu no nascimento do bebê. (Foto: Reprodução).

Arrian e Drew Corpstein estavam na metade da gravidez quando souberam que o bebê teve um diagnóstico devastador. O ultrasom revelou o que os médicos pensavam ser um tecido cerebral malformado. O casal achou melhor procurar por uma segunda opinião.

O médico havia diagnosticado que o feto, a quem chamaram de Matthew, tinha formado mais de um tronco cerebral, mas que o cérebro não se dividiu em duas metades. O melhor resultado, de acordo com a Dra. Jona Conklin, que trabalhou com o casal, era que “o bebê viveria apenas alguns dias”.

Assim, os médicos deram ao casal algumas opções, a primeira foi o aborto. Mas os Corpsteins, que são cristãos, sabiam desde o início que a gravidez não era uma opção para eles. Arrian disse que abortar o bebê era uma opção nula.

"Sabíamos que nosso bebê provavelmente não nasceria vivo, mas o que quer que aconteça, está nas mãos de Deus", disse ela. Foi exatamente aí quando o casal colocou sua fé e esperança em ação.

Arrian Corpstein não desistiu de seu bebê e no dia 29 de julho deu à luz ao pequeno Matthew. Ele está vivo hoje. O pai pegou o bebê momentos depois do nascimento e colocou seu filho recém-nascido no peito da mãe. Eles viram que suas expectativas foram superadas. O bebê agarrou o peito da mãe quase que instantaneamente.

"As enfermeiras classificaram ele como um caso muito raro", recordou Arrian Corpstein. "Eles nos disseram que os recém-nascidos normais não fazem isso tão bem. Foi a mão de Deus". Após consulta com a unidade de terapia intensiva neonatal, os Corpsteins decidiram permitir que os médicos fizessem uma ressonância magnética.

Esperança

Drew Corpstein achava que seu tempo com Matthew "era limitado", então ele não queria desistir do bebê durante o teste. Jan Fick, uma enfermeira que ajudou a realizar o pastor de 3.500 crianças e trocou mais de 800 mil fraldas em seus 36 anos de experiência, os convenceu de que era importante que Matthew fizesse uma ressonância magnética.

E ela estava certa. O teste provou que o bebê havia sido diagnosticado erroneamente. O cérebro do pequeno Matthew estava completamente formado, mas ele tinha um acúmulo de fluido no crânio que empurrava o cérebro para o lado da cabeça. Um neurocirurgião disse que o problema poderia ser resolvido com a inserção de uma derivação para drenar o fluido.

"Ele disse que realiza 30 dessas cirurgias por ano e que acreditava que o cérebro de Matthew retornaria à sua posição normal", disse Arrian Corpstein. "Ele disse que Matthew tinha todas as chances de ter uma vida normal".

Matthew retornou à unidade de tratamento intensivo neonatal no dia 19 de agosto, onde provavelmente permanecerá por algumas semanas. Pouco tempo depois que ele nasceu, desenvolveu meningite. No domingo, Drew Corpstein disse que seu filho está melhorando.

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