A Ceia do Senhor é um meio da graça?

Tal atitude, brindada por um ato/rito em dramatização recapituladora da 'Última Ceia', confere graça pela comunhão em adoração com fé celebrada no momento da Ceia.

Fonte: Guiame, Bruno BrandãoAtualizado: quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015 às 14:12

A meu ver, não! Explico. A Ceia do Senhor - Eucaristia ('Ação de Graças') nos traz a memória o que nos confere graça, a saber, a morte expiatória do nosso Senhor e todas as suas implicações. Este evento, em si e 'per si' confere graça ao coração daquele que crê!

A importância da Ceia do Senhor tem tão somente a ver com o fato de que este - o evento da Cruz lembrado na/pela Ceia - é o centro de nossa fé e a razão de existirmos em Deus e para Deus como filhos comprados por seu sangue.

Algo realizado de modo tão absurdamente significativo que suas evidências nos acompanharão pela eternidade, posto as marcas dos cravos nas mãos do Senhor, não extinguirem-se pelos séculos dos séculos.

Portanto, a maior prova do amor de Deus aos homens, deve sim, ser rememorada sempre e, na experiência da lembrança piedosa deste fato, revisionarmos em nossa consciência tudo o que Ele na cruz fez por mim e em mim.

Tal atitude, brindada por um ato/rito em dramatização recapituladora da 'Última Ceia', confere graça pela comunhão em adoração com FÉ celebrada no momento da Ceia.

Mas isto não significa que, comer o pão e beber o cálice, nos torne abençoados ou ministre o favor de Deus em nossas vidas por si só. O ato de participar desse evento/momento não anuncia, necessariamente, fé verdadeira. Mil e um motivos podem existir por trás de quem o pratica.

A única "coisa" que media de modo especial a graça de Deus aos homens é a FÉ e nada mais! A FÉ em Jesus Cristo e em Sua obra, pessoa e palavra (Sem fé, será impossível agradá-Lo - Hb 11.6)!
Se ceiarmos com fé, seremos abençoados não pelo significado dos elementos, mas pela significância do gesto.

Caso contrário, paganizaremos uma sublime e pivotal verdade do Evangelho! O que faz tanto sentido que, havia em Corinto os que CEIAVAM indignamente e que por isso eram punidos/disciplinados por Deus com doenças e mortes (1Co 11), revelando assim que é a 'dignidade' do coração - em FÉ (e obediência) - que valida e autentica a graça mediada pela lembrança do Calvário.

Pense nisso e ceie, com fé! Ande em fé! Viva a fé!

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