Cristão perseguido levou mais de 2 mil pessoas para Jesus, em seu primeiro ano de conversão

Depois de ter apresentado o Evangelho para multidões, Irmão Yun sobreviveu a inúmeras formas de torturas.

Fonte: Guiame, com informações do Charisma NewsAtualizado: sexta-feira, 14 de setembro de 2018 às 15:55
A história de Irmão Yun impactou milhões de vidas por meio de sua autobiografia traduzida para mais de 33 países. (Foto: Reprodução)
A história de Irmão Yun impactou milhões de vidas por meio de sua autobiografia traduzida para mais de 33 países. (Foto: Reprodução)

testemunho de fé de Liu Zhenying, mais conhecido por “Irmão Yun”, já impactou milhares de vidas pelo mundo com sua autobiografia traduzida para mais de 33 países. Ele já foi torturado de formas inimagináveis e mesmo assim nunca desistiu de seguir a Jesus Cristo.

Em uma das vezes em que ele foi preso, chegou a perder a consciência de tantos choques elétricos que levou dos guardas. Seu corpo caiu no chão convulsionando. Dentro da Prisão Nanyang, localizada na província chinesa de Henan, Liu iniciava o 75º dia de jejum de comida e água.

A Secretaria de Segurança Pública (PSB) e a polícia secreta da China esperavam que a esposa e a mãe de Liu o convencessem a renunciar a suas crenças e ainda revelar as identidades de seus amigos cristãos. Quando ele recuperou a consciência, sua cabeça estava no colo da mãe. Ela estava soluçando. Sua jovem esposa olhou para ele com horror. Ele se transformou em uma pilha de pele e ossos, coberta de sangue e sujeira.

Suas orelhas estavam murchas como passas, e partes de seu couro cabeludo estava exposto porque os guardas da prisão haviam arrancado seus cabelos. Apenas uma marca de nascença convenceu a mãe de Liu de que o homem que ela estava segurando era seu filho. Logo eles estavam todos chorando. Liu quebrou o jejum compartilhando a comunhão com sua família. Então ele gritou: "Eu vou ver todos vocês no céu".

Este episódio aconteceu em 7 de abril de 1984. Liu acreditava que ele logo morreria naquela prisão, mas Deus tinha outros planos. Ele foi libertado quatro anos depois, mas foi preso e torturado mais duas vezes antes de escapar da China em 1997.

O Homem do Céu

Hoje, Liu Zhenying, 49 anos, é conhecido pelos cristãos de todo o mundo como o irmão Yun (pronuncia-se "Yoon"), um nome que os crentes chineses lhe deram para proteger sua identidade. Milhares foram inspirados por ele ter sobrevivido a tantas torturas, detalhadas em sua autobiografia, “O Homem do Céu”, lançada também no Brasil.

Com co-autoria de Paul Hattaway, o livro foi traduzido para 33 idiomas e já vendeu mais de 800 mil cópias. Em 2003, ganhou o prêmio “Book of the Year” (livro do ano) do Christian Booksellers, do Reino Unido.

Mais do que ser um testemunho da jornada espiritual de um homem, a obra mostra um vislumbre dentro do movimento de igrejas domésticas subterrâneas chinesas, uma comunidade cristã que está pronta para alcançar o mundo com o Evangelho.

Aos 17 anos, Liu foi preso pela primeira vez como um criminoso procurado na China por ter levado 2 mil pessoas a Cristo em sua província natal, Henan, durante seu primeiro ano como cristão. O jovem evangelista continuou a pregar, apesar da constante ameaça de prisão. Mesmo depois do reinado brutal de Mao, as autoridades chinesas continuaram perseguindo os cristãos.

Tortura extrema

Em 1983, após uma reunião secreta em uma igreja em uma vila, oficiais do PSB prenderam Yun. Enquanto ele estava sendo chutado e arrastado pela neve, o evangelista fingiu insanidade para advertir outros crentes a correrem, gritando: "Eu sou um homem celestial! Eu moro na Aldeia do Evangelho! O nome do meu pai é Benção Abundante! O nome da minha mãe é Fé, Esperança e amor!"

Recusando-se a negar Cristo, os funcionários da prisão recorreram a espancamentos e choques elétricos. "Eles queriam que eu revelasse nomes de colegas de trabalho e locais de reunião", disse Yun ao site Charisma News. "Com agulhas grossas, eles colocaram ácidos sob minhas unhas e eu desmaiei da dor. Acordei e não lhes disse nada".

Yun prega um evangelho que enfatiza o sofrimento e a ruína. Ele vê a aflição como um meio de comungar com Deus. "Eu realmente não sofri por Jesus enquanto estava na prisão, eu estava com Jesus", diz ele em seu livro. "Aqueles que realmente sofrem são aqueles que nunca experimentam a presença de Deus".

O testemunho completo de Irmão Yun pode ser conferido no vídeo abaixo:

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