Com sua estreia agendada para o dia 14 de março, em São Paulo, o espetáculo "Jesus Cristo Superstar" tem gerado revolta entre cristãos. O musical é um remake de uma obra norte-americana dos anos 70, apresentada em um formato de ópera rock, contando a história do Messias por um ponto de vista considerado herege por muitos.
Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", espetáculo também "apresenta um Jesus Cristo muito afeiçoado a Maria Madalena e um Judas simpático demais".
Em um texto publicado em seu site oficial, a Associação "Devotos de Fátima" promove uma petição pública colhendo "assinaturas" contra a verba repassada ao musical pelo Ministério da Cultura.
"Não se trata de [pedido] censura. É um direito que temos de pedir que nosso dinheiro não seja utilizado para atacar nossos valores e nossa fé", disse o Sr. Marcos Luiz Garcia, coordenador de campanhas da Associação à Folha de São Paulo.
Ao apresentar os principais motivos que levaram à criação desta petição pública, a organização destaca erros e distorções que "embasam" o musical.
"O roteiro do musical é uma história de Jesus contada nada mais nada menos que por Judas Iscariotes. O traidor. O assassino que vendeu Nosso Senhor por 30 dinheiros. Também sugere uma relação indecente entre Maria Madalena e Jesus", diz o texto.
Redes sociais
Os atores do musical também relataram ao "Estado de S. Paulo" que têm recebido diversas críticas por meio das mídias sociais (Twitter, Facebook).
A cantora e atriz Negra Li interpreta Maria Madalena no musical. Se dizendo evangélica, ela afirmou que o musical não é herege.
"O musical conta uma história fiel à Bíblia. Não há nada de blasfemo ou agressivo", disse.
Com informações de Folha.com / Estadao.com.br