"Cristãos, sejam o sal e a luz do sistema bancário"

"Cristãos, sejam o sal e a luz do sistema bancário"

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:15

Philip Davis, pesquisador sênior do Instituto Nacional de Investigação Econômica e Social, convidou os cristãos a serem sal e luz do sistema bancário. Na última edição da revista Idea Magazine ele disse que para a continuação do sistema bancário era necessária integridade e prudência por parte dos banqueiros.

Como a Grã-Bretanha continua instável em sua recuperação econômica, Davis disse que a regulamentação bancária convencional só poderia ser parte da resposta para garantir que o país não volte à crise financeira.

Ele criticou as pessoas que emprestam dinheiro ao consumidor para incentivar a acumulação da dívida por parte das famílias no período que antecedeu à crise. “O governo levou a população a acreditar que o crescimento econômico sustentável. Isso deu a impressão de que o risco tivesse sido abolido. E as famílias não eram obrigadas a assumir dívidas, tanto que para muitos levou à catástrofe", disse ele.

Davis, que é pastor da Igreja Batista Penge em Londres, disse que a igreja tem um papel a desempenhar na demonstração de virtudes como a honestidade, dedicação e abnegação. "A Igreja tem uma responsabilidade clara, que é oferecer uma cultura alternativa para consumismo. Devemos mostrar aos nossos vizinhos que não somos individualistas, nos preocupamos com as necessidades sociais, ambientais e na economia, ao invés do focar no devedor."

Ele desafiou os cristãos a considerar aqueles que foram absorvidos por uma cultura orientada pelo consumidor e pediu a igreja para apoiar os mais vulneráveis e as pessoas em dificuldade financeira. Os bancos e os governos são, muitas vezes, considerados as respostas para todos os nossos problemas.

Mas, de acordo com ele, uma análise bíblica da situação atual implica que todos nós temos uma responsabilidade. "Devemos reconhecer a idolatria em nosso sistema econômico e condenar as injustiças estruturais que gera. Pois, os objetivos da economia são: a riqueza, consumo, energia. Isso contrata com a proclamação de Jesus sobre o reino de Deus”, conclui ele.

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